segunda-feira, 23 de junho de 2008

LIVRE-SE DOS FARDOS DESNECESSÁRIOS - PARTE 1

Hb 12.1-2

1. Livre-se do Peso da Vida e das Exigências Opressoras de Outras Pessoas

Você já assistiu a uma corrida de cavalos? Reparou no tamanho dos jóqueis? Os proprietários fazem todo o esforço para reduzir o peso do seu cavalo de corridas a um determinado padrão. Estritamente ligado a isso está a sua busca, evidentemente, por jóqueis leves e de bai¬xa estatura. O efeito deste "livrar-se do peso" é tão gran¬de que, se um jóquei for muito leve, logo os oficiais da corrida consideram-no uma vantagem injusta! Eles pro¬videnciam uma algibeira especial cheia de pesos para colocar na sela do ginete a fim de "equilibrar" a corrida.
O escritor aos Hebreus, exorta-nos da seguin¬te forma: "Livremos-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseve¬rança a corrida que nos é proposta" (Hb 12.1). Será que alguns de nós estamos tentando correr nossa corrida em Cristo ao mesmo tempo em que levamos conosco malas abarrotadas. Pior ainda, será que alguns de nós estamos titubeando ao longo do percurso com uma pilha de bagagens tão alta e de¬sequilibrada que nem mesmo conseguimos ver para onde estamos indo? Satanás faz tudo que está ao seu alcance para sobre¬carregar-nos com a bagagem do mundo e das complica¬das inquietações da vida. Deus, por outro lado, deseja que nos livremos, em primeiro lugar, de tudo aquilo que jamais nos concedeu. Ele promete ajudar-nos a levar nosso fardo, mas só se este fardo for dEle: Venham a mim, todos os que estão cansados e so¬brecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem so¬bre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt 11.28-30).
Deus nos promete que não permitirá que sejamos sobrecarregados além daquilo que podemos suportar, 1Co 10.13. A vida está repleta de contradições e complexidades, mas normalmente, existem dois tipos de "peso" que vêm ao encontro de nossos ombros: o peso que nos sobrevém por meio da vida, das circunstâncias e de outras pesso¬as, e o peso que acumulamos sobre nós mesmos.

2. Não se Concentre nas Coisas que Você Não Pode Mudar.

 Sempre haverá pessoas ou coisas (como políticas empresariais, regulamentos governamentais, decisões de um tribunal ou decretos injustos de zoneamento) que serão diretamente contrárias à sua caminhada com Cristo. É provável que você não consiga mudar muitas dessas fontes de oposição sem a intervenção de Deus. Se você se concentrar nelas, deixará de se concentrar no Senhor. Inevitavelmente, ficará cansado e fraco.
Qual é a solução? Pense em Deus. Concentre sua mente nele. Em vez de pensar nas coisas e pessoas que estão contra você, mantenha sua mente em Jesus Cristo e nas coisas de Deus. Se permanecer "remoendo" as coi¬sas que não pode mudar de pronto, certamente acabará tendo um problema de acidez (física e espiritual).
Seu Senhor sabe tudo sobre oposição. Ele a supor¬tou pessoalmente. O escritor aos Hebreus seguiu suas afirma¬ções com relação à "livrarmo-nos de tudo que nos atra¬palha" com uma poderosa correção de perspectiva:
Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem desanimem. Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue (Hb 12.3-4).
Você consegue imaginar algo mais paradoxal do que o fato de que o Cordeiro imaculado de Deus levaria so¬bre si todos os pecados do mundo só para salvar a raça humana e que, então, teria esses mesmos seres huma¬nos conspirando juntos para matá-lo, que teria os líde¬res do povo judeu se articulando com os líderes do mun¬do gentio para chamá-lo de criminoso e assassiná-lo por meio da execução em uma cruz? Ora, isto é uma contra¬dição! Contudo, Jesus Cristo a suportou por nós. Coloque Cristo à sua frente e agüente firme. Cristo quer que nos lembremos dele quando estivermos diante das contradições e desafios da vida. Esta é a forma de agüentar firme e não ficar esmorecidos ou com medo. A Bíblia diz que, ao suportar a cruz, Jesus o fez "pela alegria que lhe fora proposta" (Hb 12.2b). A alegria de Cristo foi, pelo menos, em dobro: a alegria de agradar seu Pai e a alegria de ver mi¬lhões de pessoas perdidas vindo para o Reino de Deus.
A frustração com coisas que você não compreende pode rapidamente oprimi-lo. Servimos a um Deus que faz coisas virem à tona com uma única palavra de co¬mando. Ele não está obrigado a dar explicações para as infindáveis perguntas que lhe fazemos. Se a resposta não estiver em sua Palavra, e se Deus não responde a uma pergunta por meio de seu Espírito, resta-nos um "por que" sem resposta. Davi pergunta "por que" pelo inúmeras vezes no livro de Salmos, e Deus o chamou de "ho¬mem segundo o meu coração; ele fará tudo o que for da minha vontade" (At 13.22b). Anime-se: você não é o primeiro a ter a mente cheia de indagações. O maior espaço no seu cérebro deve estar reservado para as "Coi¬sas que Não Entendo".
Às vezes, você tem de "livrar-se" de algum peso an¬tes de assumir outro. A vida fica difícil quando valoriza¬mos muito certas coisas que não podemos mudar. A pri¬meira coisa a fazer é ter certeza de que não estamos carregando o peso de algum pecado em nossa vida.
O sangue redentor de Jesus Cristo purifica-nos de todo pecado. Ainda que estejamos dispostos a livrarnos de todo peso, às vezes deixamos de compreender o po¬der de Deus para esquecê-lo. Em outras palavras, carre¬gamos os efeitos do pecado conosco quando, tecnica¬mente, esses não são mais nossos para que os carre¬guemos. Depois que os lançamos no "mar do esqueci¬mento", eles continuam tão reais em nossa vida quanto permitimos que sejam. Devemos aceitar o total perdão de Deus e livrar-nos de nossos pecados e fracassos de uma vez por todas.
Se o inimigo não pode envolvê-lo de um modo evi¬dente ou ilegítimo, tentando-o a cometer algum pecado de comissão, então ele tentará envolvê-lo de um modo "legítimo" por pecados de omissão. De qualquer modo, nossos pecados são tratados por meio do arrependimen¬to. Alguém certa vez gabou-se, dizendo: "Não preciso me arrepender!" Minha resposta foi a seguinte: "Você precisa se arrepender por ter esse sentimento de que não precisa arrepender-se”!

3. Livre-se de Tudo Aquilo que o Oprime.

Todos precisam de arrependimento. Ele é o dis¬positivo bíblico para que nos possamos "livrar de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve". Você "alcança seu verdadeiro eu" livrando-se das fachadas e colocando de lado os pesos. De acordo com diferentes traduções, lemos Hebreus 12.1 da seguinte forma "Despojando-se de todo embaraço" ou "Deixemos de lado todo embaraço". Na tradução de Williams, ela é um pouco mais forte: "Lancemos fora todo impedimen¬to". A tradução do século 20 diz: "Deixemos de lado tudo o que nos atrapalha", enquanto a tradução de John Knox diz: "Livremos-nos de tudo o que nos oprime". Algumas coisas na vida podem não detê-lo, mas irão reduzir seu ritmo. O inimigo sempre aceitará a segunda alternativa como sendo a melhor. Se ele não pode impedi-lo de servir a Cristo, então reduzir seu ritmo é a segunda melhor opção. Se conseguir oprimi-lo o suficiente para fazê-lo abandonar sua corrida, já conseguiu, pelo me¬nos, uma vitória parcial.
Vivemos em uma era de alta tecnologia, de ritmo rápido. Um século atrás, se você perdesse a carruagem, teria outra no mês seguinte. Hoje, se per¬demos um avião ou uma chamada telefônica, tememos que isto nos cause grandes problemas por várias sema¬nas. Nossos próprios horários e agendas podem se trans¬formar nos maiores empecilhos de nossa vida. “Se, pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).

terça-feira, 10 de junho de 2008

FUNDAMENTADO EM FIRME CONVICÇÃO

2Co 4:13; Rm 14:5

“As opiniões nos custam apenas um fôlego, mas as convicções podem nos custar a vida” (J. Osvalds Sanders).

Somos cercados de pessoas dotadas de opiniões, mas faltam-nos homens e mulheres de fortes covicções. No entanto, para sermos bem sucedidos é necessário que sejamos resolutos naquilo que entendemos ser de importância na vida. Não podemos abrir mão de princípios vitais a um cristão.
Deus não aprova a falta de firmeza, pois Ele próprio “não tem mudança e nem sombra de variação”. E, ao falar a respeito daqueles que lhe servem, afirmou: “o meu justo viverá da fé, mas se ele recuar a minha alma não terá prazer nele”.
Existe na Bíblia muitos fatos que demonstram o quanto é preciso ser firme e decisivo:

Josué, ao perceber que o povo de Israel estava vivendo uma vida de fé volúvel, desafiou-lhe a tomar uma decisão: “Agora, pois, temei ao SENHOR, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao SENHOR. Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Js 24:14-15).

Elias desafiou o povo a escolher Deus ou Baal: “E Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o. O povo, porém, não lhe respondeu nada” (1Rs 18:21).

Jesus falou que ninguém consegue servir a dois senhores: Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6:24). Então é necessário convicção para se apegar a um e rejeitar o outro.
Tiago nos fala que tudo o que fizermos precisa ser por fé, pois aquele que dúvida não alcançará nada: “Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento” (Tg 1:6). Uma pessoa volúvel pode ser facilmente influenciada pelo enganador.

O homem e a mulher que se dedica a Deus têm que ter diligência (dic. Aurélio: cuidado ativo; zelo, aplicação) para com as coisas aprendidas: “Por isso convém atentarmos mais diligentemente para as coisas que ouvimos, para que em tempo algum nos desviemos delas” (Hb 2:1).

O apóstolo Paulo, como qualquer outro líder valoroso, nutria fortes convicções. Ele tinha crenças inabaláveis concernentes a Deus e ao homem, a vida e a morte, ao mundo presente e futuro. Isso credenciava sua liderança:

Quanto as Escrituras Sagradas, ele possuía uma forte convicção de sua autenticidade e valor para poder aplicá-la em todas as facetas da vida: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3:16-17).

Diante das oposições e críticas ele pouco se importava: “Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. Porque, embora em nada me sinta culpado, nem por isso sou justificado; pois quem me julga é o Senhor. Portanto nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o seu louvor” (1Co 4:3-5). Na verdade, ele não temia o juízo humano, porque tinha certeza de sua posição diante do Superior Tribunal de Justiça Divina.

Quanto a consciência, ele afirmou que não podemos viver debaixo de acusação. A consciência é uma voz interna que nos tenta impulsionar ou tenta bloquear nossas atitudes, sendo assim precisamos seguir seu conselho e advertência: “Esta admoestação te dirijo, filho Timóteo, que segundo as profecias que houve acerca de ti, por elas pelejes a boa peleja, conservando a fé, e uma boa consciência, a qual alguns havendo rejeitado, naufragaram no tocante à fé” (1Tm 1:18-19). Conservar a fé significa firmeza; conservar a boa consciência significa atitude aprovada.

A consciência é tão fiel em condenar o que é errado, quanto elogiar o que é correto: “Nisto conheceremos que somos da verdade, e diante dele tranqüilizaremos o nosso coração; porque se o coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas. Amados, se o coração não nos condena, temos confiança para com Deus; e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista” (1Jo 3:19-22).

No entanto, a consciência não é capaz de curar a si mesma, de modo que precisamos submetê-la a provisão do Sangue de Jesus, Hb 9:14. Ela não é infalível, pois é flutuante que reage fielmente aos padrões aceitos, padrões que podem ser equivocados:

A consciência de um hindu protestaria com veemência quanto ao fato de matar uma vaca, mas se sentiria satisfeita com o sacrifício de uma viúva sobre a pira do funeral.

A consciência dos promotores da chamada “santa inquisição” se alegravam com o fato de matarem vidas, cujos pensamentos e crenças não fossem iguais aos seus.

O próprio apóstolo Paulo, quando fariseu, sentia-se realizado no fato de ver cristãos sendo exterminados. Só após sua profunda experiência de conversão a Jesus foi que sentiu na consciência o peso de tão grande mau e se arrependeu.
Podemos ter atitudes erradas, embora nos justifiquemos achando que estamos certos. A cosnciência vai determinar de acordo com o padrão aceito.

Precisamos moldar nossa vida e pensamento de acordo com os princípios da Palavra de Deus: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fl 4:8).
1Tm 1:13 “Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido na fé e no amor que há em Cristo Jesus”;

2Tm 3: 13-15 “Mas os homens maus e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em Cristo Jesus”.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

CUMPRINDO A SUBLIME MISSÃO

Mt 20:28

Jesus foi enviado ao mundo com a finalidade de resgatar vidas do poder de Satanás para Deus, Jo 3:16-17. Quando Deus fez o homem queria que houvesse um relacionamento aberto entre as duas partes. Na verdade, Deus não fez ninguém para ser escravo do diabo, mas para desfrutar uma vida abundante dentro do glorioso plano eterno.

Através da dúvida criada no coração humano quanto à Palavra de Deus, dúvida essa causada por influência de Satanás, que havia se manifestado em forma de serpente, que era um animal lindo, gracioso e admirado, saímos do propósito de Deus e passamos a experimentar o sabor amargo por trás do pecado: angústia, canseira, doença, miséria, frustrações e um terrível vazio existencial, Ez 18:4. Isto tem levado muitos a questionar: “Onde está Deus?” ou “Por que eu nasci?” Todas essas questões brotam em nossos corações pelo fato de sermos separados de Deus por causa do pecado, Rm 3:23.

A Bíblia afirma que Jesus veio ao mundo para destruir as obras do diabo:“quem comete pecado é (escravo) do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo” (1Jo 3:8). Observando este texto podemos ver que “as obras do diabo” referidas nele é o pecado, que é uma legalidade para todas as demais obras malignas.

De acordo com as Leis dos muçulmanos, alguém que é acusado como ladrão passa a ter as mãos amputadas. Isso não é o que Jesus veio fazer, pois o pecado não está nas mãos, nem em outra parte do corpo humano, a não ser no coração: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mt 15:19); Lc 9:56 com 1 Co 3:17). Por essa causa foi que Davi, ao escrever o Salmo 119, afirmou: “Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti” (v. 11).

Em 1Jo 5:19 afirma: “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno”. Pela graça de Deus fomos resgatados da nossa vã maneira de viver: “sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo” (1Pe 3:18-19).

Hoje podemos afirmar e com toda a razão que somos e temos uma nova vida, pois o próprio apóstolo Paulo disse em 2Co 5:17 que: “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Desta forma, o pecado não nos domina mais, Rm 14:6.

Saulo era um ferrenho perseguidor dos cristãos até que a Luz de Deus resplandeceu na sua vida. A partir daí ele não era mais um na igreja, mas estava dentro de um propósito glorioso: “Disse eu: Quem és Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e põe-te em pé; pois para isto te apareci, para te fazer ministro e testemunha tanto das coisas em que me tens visto como daquelas em que te hei de aparecer; livrando-te deste povo e dos gentios, aos quais te envio, para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim” (At 26:15-18).

Em 1Pe 2:9-10 mostra-nos que não somos mais um no Reino de Deus, pois somos parte de um propósito glorioso que precisa ser executado: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado”.

Sejamos conscientes de quem somos no Reino de Deus:

  • A geração eleita;
  • O sacerdócio real;
  • A nação santa;
  • O povo adquirido.

Qual a finalidade de tudo isso?

  • Anunciar as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
  • Anunciar que outrora nem éramos povo, e agora somos povo de Deus;
  • Anunciar que não tínhamos alcançado misericórdia, e agora a temos alcançado.

Nunca esqueçamos que não somos bonecos para enfeitar o Reino de Deus, mas somos o povo de Deus, povo escolhido e povo abençoado, Ef 1:3; Jo 15:16. Cabe a cada um anunciar as boas novas de Jesus, o Salvador e Restaurador de vidas, Mt 11:28; Mc 16:15-18;

Jamais podemos ignorar as pessoas ao nosso redor, como que se esquivando de qualquer responsabilidade, pois pesa sobre nós o cuidar delas, Jo 10:16 “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor”. Deus advertiu Ezequiel a esse respeito: “Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; quando ouvires uma palavra da minha boca, avisá-los-ás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; se não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniqüidade; mas o seu sangue, da tua mão o requererei: Contudo se tu avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas tu livraste a tua alma” (Ez 3:17-19).

Para concluir, quero dizer que você não é mais um entre milhões, mas é um escolhido de Deus para anunciar os gloriosos feitos do Senhor. Você que não era nada, mas agora é povo de Deus, não tinha alcançado misericórdia, mas a alcançou em Jesus. Tome como exemplo o apóstolo Paulo que dizia: “Pois, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1Co 9:16). Acredite que “onde o pecado abundou, superabundou a graça” (Rm 5:20). Seja um Conquistador de Vidas para o Reino de Deus!

“sabei que aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados”

(Tg 5:20)

COMO SE COMPORTAR DIANTE DO SUCESSO

Mt 16:26


INTRODUÇÃO: Para estudarmos este assunto podemos tomar por base a vida de Davi. Que lições estão implícitas na história da ascensão de Davi? Especificamente, como podemos ter sucesso sem perder de vista tudo o que é realmente importante — incluindo nossas almas? Analisando a vida de Davi podemos extrair algumas preciosas lições para os tempos em que formos bem sucedidos:

1) NÃO SE ESQUEÇA DO SEU PROPÓSITO
O sucesso geralmente traz notoriedade e popularidade, que provocam distração; esta, por sua vez, traz o fracasso. Podemos observar astros de TV e cinema que não conseguem lidar com a pressão do sucesso e destroem a carreira, voltando-se para o álcool e as drogas; o time esportivo que vence o campeonato nacional, depois, no ano seguinte, atravessa uma temporada terrível por causa de distrações; o político que se corrompe pelo poder que lhe é dado.
Se apegarmos ao estudo da vida de Davi veremos como ele distraiu-se, desviando-se do seu propósito – foi um desastre grande. No início vemos como Davi foi concentrado nos desafios que Deus lhe deu: representá-lo no trono, estabelecer o império e proteger a nação por meio da qual o Messias viria. Enquanto se manteve concentrado, Davi cumpriu esses desafios esplendidamente.
Muito tem se falado a respeito do estabelecimento de alvos. Estabelecer alvo é algo que vale a pena desde que os alvos valham a pena. Temos de manter as prioridades bem nítidas: Deus primeiro, o próximo em segundo (sendo que a família está na frente) e nós mesmos por último. Todavia, uma vez estabelecidos os alvos, é fácil nos distrairmos, esquecendo em que consiste a vida. Temos de nos esforçar para não esquecer o que é realmente importante. Recordemos a famosa afirmação de Paulo: “…uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fl 3:13, 14). Observemos a expressão “uma coisa faço”. Ele não disse “uma dúzia de coisas faço”, nem “mil coisas eu me meto a fazer”, mas “uma coisa faço”. Paulo era um indivíduo concentrado — concentrado em Cristo. Gaste tempo refletindo e orando para decidir o que Deus quer que você faça com a sua vida. Não se esqueça desses alvos e propósitos. Permaneça concentrado.

2) NÃO SE ESQUEÇA DA SUA DÍVIDA
Se você já tem alcançado sucesso, não esqueça a dívida que você tem com quem tornou possível esse sucesso. Geralmente, pessoas bem sucedidas demoram muito para se lembrar das pessoas que as ajudaram a chegar aonde estão.
Davi reconheceu as contribuições que os outros fizeram em prol do seu sucesso. Novamente, convém lembrarmos o “quadro de honra” que Davi apresentou em 2 Samuel 23, a lista dos “valentes” e seus feitos memoráveis. Acima de tudo, porém, Davi deu ao Senhor o crédito por suas vitórias. No Salmo 60, ele disse: “Em Deus faremos proezas, porque ele mesmo calca aos pés os nossos adversários” (v. 12). Davi mostrou sua consideração dedicando os ganhos de suas conquistas ao Senhor.
Paulo foi outro indivíduo que reconheceu a contribuição tanto de pessoas como de Deus para a sua vida. Por exemplo, em Romanos 16 ele falou de Febe, dizendo: “tem sido protetora de muitos e de mim inclusive” (vv. 1, 2). Paulo disse também que o Espírito de Deus “nos assiste em nossa fraqueza” (Rm 8:26). Uma irmã piedosa ajudou Paulo, Deus ajudou Paulo e ele quis que nós soubéssemos dessas duas fontes de ajuda. Sempre que alcançarmos qualquer sucesso, por menor que seja, outros contribuíram para isso. Devemos reconhecer essa contribuição.
Pode ser que nunca tenhamos a oportunidade de ficarmos no pódio durante uma entrega de premiações e dizermos: “Eu gostaria de agradecer a meus pais, meus professores, etc.”, mas podemos deixar que os responsáveis saibam como apreciamos o que fizeram por nós. Acima de tudo, temos de reconhecer que é Deus quem possibilita o sucesso. Quando alguém vence um grande evento atlético, invariavelmente lhe perguntam como conseguiu fazer aquilo. O vencedor, então, fala dos alvos ambiciosos que ele estabeleceu para si mesmo e do treinamento torturante a que se submeteu — como se estes fossem os fatores determinantes.
Certamente, a auto-disciplina é um fato, mas centenas de outros também estavam determinados e se submeteram a vigorosos programas de treinamento, sem, contudo, vencerem. Por que esse indivíduo venceu? Em primeiro lugar, ele venceu porque Deus lhe deu talentos e capacidades únicos. Ele teve de desenvolvê-los, mas Deus lhe deu uma capacidade que não foi dada à maioria de nós. Quando temos sucesso em qualquer área — seja em ser aprovado num teste, formar uma equipe, concluir o ensino médio, conseguir um emprego, encontrar um namorado, comprar uma casa, ter um filho, ganhar uma promoção, restabelecer a saúde ou vencer uma corrida de cem metros nas Olimpíadas — vamos reconhecer que foi o Senhor quem tornou isso possível: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1:17). Pode ser que não tenhamos a oportunidade de expressar esses agradecimentos em cadeia nacional — como um jogador de futebol que se prostra perante os torcedores após marcar um gol — mas podemos erguer a voz em agradecimento a Deus e contar aos outros como Ele tem sido bondoso conosco. Além disso, como Davi, podemos dedicar tudo o que temos e tudo o que somos Àquele que nos deu todas as coisas.

3) NÃO SE ESQUEÇA DE SEUS COMPROMISSOS
Quando muitos atingem o topo, facilmente esquecem promessas que fizeram e compromissos que assumiram. Um homem pode achar que a mulher com quem ele se casou quando passava por momentos difíceis é, agora, um transtorno — do qual deve se libertar. Um acordo feito com uma pessoa num negócio pode parecer caro demais para ser cumprido — sendo ignorado com a seguinte justificativa: “Nós nunca assinamos nada”.
Quando Davi finalmente chegou ao ponto em que ele tinha condições para isso, ele cumpriu um pedido feito uns vinte anos atrás. Considerando-se como Davi foi tratado por Saul, muitos não o culpariam se ele se esquecesse da sua promessa. Apesar disso, Davi olhou com respeito para aquela promessa como sendo um voto sagrado, feito na presença do Senhor, não devendo ser quebrado. Sendo assim, ele procurou pelo filho de Jônatas e o tratou honrosamente.
Todos nós já assumimos compromissos. Muitos de nós somos cristãos e nos comprometemos a viver para o Senhor, quando confessamos nossa fé e fomos batizados. Muitos de nós assumimos o compromisso por toda a vida de “amar, honrar e cuidar” de uma esposa ou esposo. Provavelmente, assumimos outros compromissos também. Aqui Números 30:2 é digno de consideração: “Quando um homem fizer voto ao Senhor ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará”. Não podemos manter nossa integridade se não cumprimos nossos compromissos.

4) NÃO SE ESQUEÇA DE QUE O SUCESSO É PASSAGEIRO
Você pode ser “alguém” um dia e “ninguém” no dia seguinte. Pode ter um milhão de dólares num dia e nenhum centavo no dia seguinte. Pode ser presidente de uma grande empresa um dia e zelador no dia seguinte. Pode ser saudável num dia e estar numa U.T.I. no dia seguinte. Pode ser um pai ou mãe orgulhoso hoje e amanhã estar decepcionado com um filho. Nem os melhores permanecem no topo do sucesso para sempre. O campeão envelhece e é nocauteado. A Miss Universo de 2007 é substituída pela Miss Universo de 2008. As maiores sensações de hoje são substituídas pelos novos e atraentes astros de amanhã.
O sucesso era algo com que Davi constantemente tinha de lutar, e não algo que ele colocava numa caixa de troféu para usufruir pelo resto da vida. Os povos que ele conquistava reerguiam-se e tornavam a importuná-lo. Certos planos não davam certo e tinham de ser refeitos. Ninguém esquece, aquele um momento de imprudência — em poucos minutos de lascívia desenfreada — que derrubou Davi do pináculo e encheu sua vida de dores de cabeça. O sucesso, tal qual a própria vida, é “como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4:14). Se o Senhor achar por bem dar-lhe uma dose de sucesso na vida, aproveite-a enquanto pode, mas mantenha a visão correta das coisas para que, quando o sucesso escapar pela janela, você não seja tentado a pular pela mesma janela. Lembre-se de que, no final, o único sucesso que realmente importa será ouvir Deus dizer: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25:21).

5) NÃO SE ESQUEÇA DA SUA VULNERABILIDADE
Não podemos encerrar esta lição sem observar o acontecimento que anulou, da noite para o dia, o sucesso de Davi. Certo palestrante, observou uma vez que a maioria das pessoas bem sucedidas caem por causa de um destes quatro fatores: “ouro”, “ócio”, “sexo” ou “ego”. O ouro não foi uma grande tentação para Davi, mas os demais fatores quase o levaram à ruína. Davi era um homem apaixonado. Isso era elogiável quando ele estava louvando o Senhor, lutando as batalhas do Senhor ou fazendo planos impetuosos para o futuro. Todavia, essa força se transformou em fraqueza no que diz respeito a mulheres bonitas. Certo dia, quando o ócio, a tentação sexual e o egoísmo convergiram Davi caiu com uma pancada que repercutiu por todo o reino. Davi não estava ciente o bastante de sua vulnerabilidade, ou se estava, não tomou as devidas precauções para proteger-se. Tiago admoestou: “Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça” (Tg 1:14). Cada um de nós está vulnerável. Cada um de nós tem seus próprios pontos de fraqueza. Minhas fraquezas não são necessariamente as suas, nem as suas as minhas. Cada um precisa estar ciente de suas fraquezas para que possa evitar situações de tentação. Uma coisa é certa: o diabo conhece nossos pontos fracos e se esforçará ao máximo para explorá-los. Se você ainda não fez isto, faça uma avaliação séria da sua alma para descobrir quais são os seus pontos de vulnerabilidade; depois, determine como evitar a tentação nesses pontos.

CONCLUSÃO: Não se esqueça da advertência de Jesus aos Seus discípulos: “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mt 16:26a). Não creio que estaremos cometendo uma injustiça com essa passagem, se ampliarmos a pergunta de Jesus:
Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro, e perder o seu casamento?
Que aproveitará a mulher se ganhar o mundo inteiro e perder os seus próprios filhos?
Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder o seu caráter?
Que aproveitará a mulher se ganhar o mundo inteiro e perder sua influência para o bem?
A resposta para todas estas perguntas é a mesma: não aproveitará nada. Se você perder o que é mais importante, pode ser o maior sucesso do mundo e, ao mesmo tempo, o maior fracasso.

USANDO O TEMPO COM SABEDORIA

A BREVIDADE DO TEMPO
Sl 90:12; Ec 3:1; Cl 4:5; Ef 5:16

Como o tempo passa rápido, e como vivemos lamentando esse fato, desejando ter o poder de acrescentar mais horas aos nossos dias, mais anos à nossa vida! Há tantas coisas para ver, para celebrar, para vivenciar. Há tantos lugares para serem visitados, tanta coisa com que nos alegrar, sentir, ler, participar; pessoas para conversar e para encontrar.
E como encontrar tempo para tudo isso e para realizar nossos desejos? Como temos gastado nosso tempo?
Muitas vezes gastamos nosso tempo com coisas, tais como: cortar cabelo, as unhas, filas de banco ou correio, etc. São coisas que devem ser feitas, mas que roubam nosso tempo, que poderia ser gasto com coisas mais gratificantes.
Muitos de nós terá, em nosso período de vida, gasto um total equivalente a: 6 meses esperando os faróis de trânsito; 7 meses abrindo correspondências inúteis; 15 meses procurando coisas que perdeu; mais de 5 anos, aguardando nos mais diversos tipos de fila; E o tempo gasto em frente da televisão, em consultórios médicos?
Temos duas opções:
1 - Viver reclamando do fato de não termos tempo suficiente para nada.
2 - Estabelecer prioridades e, dependendo do grau de importância de cada uma, executá-las. A oração de Moisés: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio” (Sl 90:12).

HORAS A MAIS SERIAM ILUSÕES E MAIS CANSAÇO
Você já desejou que seu dia tivesse 30 horas, ao invés de 24 horas? Estas horas extras seria para aliviar a pressão que pesa sobre nossos ombros.
É comum deixarmos atrás de nós um rastro de tarefas inacabadas: Cartas não respondidas; amigos não visitados; artigos não escritos; livros não lidos; telefonemas não dados; momentos não aproveitados para avaliar a vida, decisões que precisamos tomar, etc.
Precisamos atenuar essa pressão que sempre paira sobre nós. Será que 30 horas resolveria seu problema? Tarefa de uma mãe nunca termina, e isto acontece com todas as profissões. Quando nossos filhos requerem mais do nosso tempo?

O ESTRESSE DO TEMPO USADO PARA DESCANSO
Ex.: Moradores de São Paulo - Sexta-feira, saem de viagem, enfrentam congestionamentos, e voltam no domingo. Será que isto é férias, descanso. Saímos para descansar e voltamos cansados.
É possível que tenhamos perdido de vista a necessidade de um dia em 7 para descansar?

O EQUILÍBRIO É PRODUTIVO
Meditando sobre a vida e ministério de Jesus, concluímos que Ele não se apressava. Multidões o incomodavam, estranhos disputavam para tocar em suas vestes. Pessoas com grandes necessidades perturbavam seu sono e interrompiam seu ensino.
Em apenas um dia, Jesus encorajou os discípulos, curou doentes, ensinou a multidão, alimentou cinco mil pessoas e ajudou um amigo que enfrentou uma tempestade no mar. Ele ainda reservou tempo para estar a sós com Deus, Jo 6:1-24. Ao final de três anos de ministério, Ele pôde dizer ao Seu Pai que o trabalho para o qual fora enviado estava terminado. Como? Vejamos:
1 – DEPENDÊNCIA – João 8.28 - “Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do Homem, então, sabereis que EU SOU e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou” . Jesus andou em perfeita harmonia, e em total dependência do Pai.
2 – OBEDIÊNCIA – João 15:9,10 - “Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço”.
Nós temos obedecido a Palavra de Deus? E a nossa realização?
3 – PROPÓSITO – João 8.14 - “Respondeu Jesus e disse-lhes: Posto que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei donde vim e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou”.
Quando avaliarmos friamente, compreendemos que o nosso problema real não é a escassez de tempo, mas sim prioridades erradas. O urgente ataca o lar e seus relacionamentos. Nossos relacionamentos com nossos cônjuges e filhos diminuem assustadoramente em qualidade e quantidade.

PRECISAMOS ENTENDER QUAIS SÃO AS PRIORIDADES:
– PESSOAS ANTES DE COISAS: Cuidado com o tempo excessivo no trabalho. Devemos dar maior atenção a nossos filhos. Muitas vezes nossas esposas e filhos querem o nosso tempo e não nossos bens materiais.
– LAR ANTES DA PROFISSÃO: Preocupamos com a nossa realização profissional e esquecemos nossa família. Muitas pessoas casam com a profissão, e acabam cometendo um certo tipo de adultério.
– CÔNJUGE ANTES DOS FILHOS: O elo principal em uma família não é entre pais e filhos, mas sim, entre marido e mulher. Cuidado para não inverter esta posição, por que senão quando todos os filhos se casarem, iremos ter dificuldade no nosso relacionamento.
– FILHOS ANTES DOS AMIGOS: Devemos dedicarmos mais tempo a nossos filhos. Tal atitude, sem sombra de dúvida, mostrará a eles quanto você os considera importantes.
– CÔNJUGE ANTES DE SI MESMO: Em nossa sociedade voltada para o egocentrismo, os casais cristãos precisam conscientizar-se de que o amor ágape é o único que pode fazer um casamento realmente bem sucedido. 1 Cor. 7:3-5 – “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”.
– ESPÍRITO ANTES DA MATÉRIA: 2 Co 4.18 - “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”.

CONCLUSÃO: Devemos enquanto é tempo: 1 - Parar e avaliar; 2 - Pedir a Deus que nos mostre Suas prioridades para nossas vidas; 3 - Estar abertos à mudança drástica.

UMA VIDA DE RETIDÃO E PERSISTÊNCIA

TEXTO: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se fatiga? E inescrutável o seu entendimento. Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão” (Is 40:28-31).

INTRODUÇÃO: No reino animal podemos aprender coisas imprescindíveis: com as formigas aprendemos sobre a providência; com as abelhas aprendemos a técnica da organização; com as ovelhas aprendemos sobre a necessidade de um condutor; com os pardais aprendemos a confiança na providência divina. Com os gansos se aprende algo fantástico: voam formando um “V”, e com isso se beneficiam em mais de 70% de forças do que se voassem sozinhos e separados. Eles revezam a ponta de tempo em tempo para não ficar pesado apenas para um e os gansos que vão atrás vão gritando e incentivando o que estiver à frente a fim de se manter a velocidade. Isto pode nos ensinar que se estamos unidos e participativos em uma equipe podemos alcançar melhores objetivos e economizarmos esforços.

Vamos nos ater às águias e aprender com elas, pois a Palavra de Deus afirma que os que esperam no Senhor “subirão com asas como águias”. Então aprendamos algumas lições preciosas para um líder eficaz:

I – VOAR EM LINHA RETA – 2 Tm 4:12

As águias possuem uma capacidade de voar em linha reta como uma flecha. Isto nos mostra que devemos viver uma vida sem sinuosidades, sem vai e vem. Isto fala de uma vida reta, integra e progressiva. Qual o caminho mais curto para se chegar a algum lugar? Uma reta. O povo hebreu que saiu do Egito levou 40 anos no deserto, porque ficaram dando voltas com murmurações, reclamações, rebeldia, impaciência. Somos chamados de luz do mundo (que precisa ser sem máscaras e sem disfarces), Mt 5:14 e o sal da terra (que precisa cumprir sua missão – preservação e equilíbrio), Mt 5:13.

Hoje em dia há muitos vivendo com máscaras. É o que mais se usa na vida religiosa. Muitos estão fazendo da sua vida um palco teatral: são piedosos na igreja e agressivos em casa; tratam os colegas de trabalho com bons modos e polidez, mas tratam o cônjuge e os filhos com dureza e brutalidade; São cavalheiros e gentis com pessoas de fora, mas mal educados com os de casa; são anjos na igreja e demônios em casa. Na verdade estão como Naamã: heróis lá fora, mas doentes em casa, 2 Rs 5:1. Quando chegam em casa e tiram a farda estão cheios de lepra.

Deus espera de seu povo uma vida coerente e nós devemos servir de referencial para nossa família, colegas de trabalho, colegas de escola, vizinhos e parentes, 1 Pe 3:7. Não há uma coisa pior para uma pessoa do que dizer uma coisa e viver outra. O que Jesus mais condenava nos fariseus era a hipocrisia, Mt 23.

É preciso que sejamos íntegros como José, que preferiu ser preso, do que pecar contra Deus; Precisamos ter a honestidade de Daniel, que enfrentava as maiores adversidades, mas não se contaminava com o mundo; Precisamos ter a firmeza de Neemias, que não cedia às pressões dos inimigos, mas se mantinha fiel ao seu propósito diante de Deus.

II – VOA SEMPRE PARA FRENTE – Hb 12:1-2

Isso mostra que devemos ter um alvo definido – saber de onde veio e para onde vai. Não viver de incertezas: Hb 10: 38 “Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma”. Não podemos viver sem rumo, sem referencial, sem destino certo. Precisamos voar para frente. Não podemos viver estagnados como a preguiça, nem andar para trás como caranguejo. Tudo o que fizermos precisa crescer, progredir e desenvolver, Ef 4:15.

Há pessoas que, ao invés de serem como a águia, são como o urubu que não voa em linha reta, mas em círculo. Ele voa para lugar nenhum. Não há avanço, nem progresso. Tem pessoas que lutam a vida inteira, vivem num intenso ativismo, mas não conseguem sair do lugar. Não há amadurecimento, sempre estão curtindo os mesmos problemas, os mesmos pecados. E sabe qual é a tendência dessas pessoas? Encontrar coisas estragadas – carniça. São pessoas que em vez de conquistarem coisas boas ficam curtindo coisas podres, mau cheiro e tudo o que provoca náuseas numa pessoa normal. São pessoas comparadas a Sansão, que tem potencial, mas ficam brincando com coisas perigosas, zombam do pecado e dos vícios e maus hábitos, dizendo “a hora que eu quiser eu deixo”, mas acabam nas mãos do inimigo e cegos começam a dar voltas empurrando moinho, Jz 16:21.

Infelizmente, há tantas pessoas que passam os anos, mas não amadurecem, continuam imaturos, vivendo o sono da indolência, não oram, não jejuam, não evangelizam, não contribuem, não se empenham em fazer nada no Reino de Deus. Só querem “vem a mim...”. Outros piores ainda são as sanguessugas “dá-dá”.

Existem alguns fatos comprovados que devemos considerar aqui: quem pára, retrocede; quem não cresce, atrofia; quem não trabalha, dá trabalho; quem não ajuda, atrapalha; quem não ajunta, espalha; quem não se esforça, torna-se um peso. Jesus disse que precisamos produzir para não sermos cortados, compare João 15 versos 2 e 16.

Quando as pessoas não procuram ir em frente, lutar pela conquista de novas bênçãos ou novos territórios, começam a sentir-se atraídas novamente pelas coisas que antes lhe faziam mal. O inimigo volta a atacar suas mentes e elas começam a servir de cavalos para Satanás, que lhes coloca um tapa para direcioná-las com uma visão limitada e lhes dá com as esporas para fazerem o que às vezes nem queria fazer.

CONCLUSÃO: Deus quer que prossigamos numa jornada de sucesso. Ele é o Deus da abundância. Ele é o Deus da provisão. No entanto, Ele espera que aprendamos dia-a-dia a conquistar novos territórios em nossa vida emocional, familiar, espiritual e material. Havia um lema no grupo de jovens da IPR de Apucarana, quando eu fazia parte da mesma: “Jovens, avante por Cristo, nenhum passo para trás”. Não sei quantos tomaram posse deste lema, mas eu tomei. E quero que façamos o mesmo hoje.

O PROFETA JEREMIAS E A INTEGRIDADE

Jeremias 15:15


“Tu, ó SENHOR, o sabes; lembra-te de mim, e visita-me, e vinga-me dos meus perseguidores; não me arrebates por tua longanimidade; sabe que por amor de ti tenho sofrido afronta”

Jeremias recebeu sua chamada para o ministério quando era jovem, apesar de ter sido escolhido por Deus desde o ventre de sua mãe, Jr 1. Foi muito perseguido em seu ministério. Tinha uma paixão pelo seu povo, mas não negava de lhes entregar a Palavra profética como Deus lhe ordenava.

Uma das coisas mais interessantes da vida de Jeremias era como ele defendia sua integridade diante de Deus. Como outros profetas que viveram em épocas de pura abominação e pecado, ele escolheu uma vida íntegra ao Senhor. Jesus teve a ousadia de dizer aos religiosos da época: “quem de vós me convence de pecado?”

Em épocas em que todos abraçaram o pecado, todos se desviaram do Senhor, todos escolheram outros deuses, todos se prostituíram, Jeremias se tornou uma voz destoante dos hábitos de sua época. Era inconformado com o molde pecaminoso do povo.

Mesmo escolhido como profeta desde sua infância, não era fácil permanecer nesta integridade. Os costumes pagãos estavam entranhados na cultura da época, poucos eram os que permaneciam com seu culto ao Senhor. E os Seus profetas eram perseguidos e mortos.
Jeremias era profeta do Senhor em meio a enorme pressão religiosa e política. A maioria estava contra ele. Mas ainda assim ele encontrava forças para clamar por este povo rebelde.
O que movia o coração de Jeremias para clamar tão intensamente pelo povo? O povo não aceitava suas palavras, resistia à sua presença, os líderes o perseguiam, mas ainda assim ele clamava pelo povo.

Jeremias não se conformou com a situação de seus irmãos. Estes estavam fadados à morte e ao cativeiro, o Senhor mostrara a Jeremias o destino destes. Mas o profeta não se conformou. Clamou enquanto pode, chorou enquanto pode. Ele sabia que a vontade de Deus é soberana, sabia que Deus é justo, mas conhecia como ninguém o quanto Deus é misericordioso. Deus pediu que ele não orasse pelo povo, uma vez que a coisa estava feia, a rebeldia era muito grande, Jr 7:16-18 “Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me importunes, porque eu não te ouvirei. Não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém? Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha, para fazerem bolos à deusa chamada Rainha dos Céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira”.

E apelando para a Sua misericórdia aplacou diversas vezes o Seu furor. Talvez se não fora por Jeremias, Israel teria um destino muito pior que o cativeiro.

O profeta tem muito a nos ensinar nos dias de hoje. Vivemos dias em que abominações estão se tornando comuns; em que vivemos pressionados a nos adaptar às mais diversas heresias sob a desculpa de que devemos aceitar as diferenças. Somos desafiados a abrir mão de nossos princípios para aceitar a imoralidade apenas como se ela fosse uma opção a mais.

Interessante é que nós devemos respeitar as diferenças, mas de modo algum somos respeitados. Somos afrontados diariamente pelos políticos, pelos intelectuais, pelos cientistas, pelos estudiosos, pela mídia. E a sociedade ainda nos chama de ignorantes e preconceituosos.

Mas fiquemos com a lição do Profeta Jeremias. Que falou as palavras de Juízo do Senhor, mas em momento algum se omitiu, ou deixou de clamar por aquela geração. Somos os Jeremias de nosso tempo. E como ele, não nos corrompamos e não deixemos de clamar e de anunciar as coisas que o Senhor nos tem falado.

CONCLUSÃO: A integridade de um homem de Deus é medida de três formas: pelo "ser" e não pelo "fazer"; pelas ações e não apenas pelas palavras; pelo comportamento em situações adversas sem perder o equilíbrio emocional. Deus requer de seus ministros justiça, verdade, obediência, providência e preservação.

DESAFIANDO A SUA CAPACIDADE PELA FÉ

Js 1:5-9
“A sua capacidade necessita de responsabilidades para expor suas possibilidades. Faça o que você pode com o que você tem e no lugar em que você está” (Theodore Roosevelt).

Inrodução: Quando Deus chamou Moisés, fez-lhe uma pergunta: “o que tens...”, ele respondeu: “tenho uma vara”; quando a mulher viúva procurou Elizeu, ele fez a ela uma pergunta: “o que tens?”, ela respondeu: “um pouco de azeite”; quando Deus pediu a Elizeu que fosse até um determinado lugar que Ele havia providenciado uma viúva que iria lhe dar sustento, a mulher possuía pouca coisa, mas usou o que tinha, 1Rs 17:10-13. Não importa para Deus o quanto você tem ou pode, com Ele tudo se torna diferente e abundante. Davi tinha apenas uma funda e cinco pedrinhas, mas acreditava que era suficiente, pois a maior ajuda vem de Deus e não de nossos recursos.
As pessoas que se tornaram bênçãos para a humanidade são, normalmente, homens e mulheres que decidiram que possuem muito mais do que os outros disseram. As pessoas que abençoam o mundo são as que acreditam que há uma capacidade dentro delas, dada por Deus, para realizar coisas maravilhosas. Muitas nem sabiam exatamente o que podiam fazer, mas acreditaram que fariam e fizeram.

Que altura você pode pular?
Creio que todos os discípulos poderiam ter caminhado sobre a água. O potencial estava presente neles, como estava Pedro. Entretanto, somente Pedro foi bem sucedido, porque somente ele teve a coragem de dizer: "Se você me desafia, eu aceito Seu desafio". Embora criticado por ter afundado, nenhum de nós nunca caminhou sobre a água. Ele é o único que poderá dizer no céu, quando chegarmos lá: "eu caminhei na água. O que você fez?”
Todos vêem Jesus, mas poucos são os que falam "mande-nos fazer alguma coisa. Dê-nos desafios para o nosso potencial". Os homens e mulheres que são um bem para o mundo, e trazem mudanças positivas são aqueles que concedem algo para maximizar o seu potencial.
Dê à sua capacidade, uma responsabilidade
Isso transformará o mundo. Há uma riqueza de capacidade no seu interior, só que você não tem lhe dado nenhuma responsabilidade. Não morra sem maximizar sua capacidade, isso é uma irresponsabilidade. Você não tem o direito de morrer com o que Deus colocou dentro de você para ser vivido. Não leve para a sepultura a unção que Ele derramou sobre sua vida, At 1:8, Lc 10:19.
Não espere ser desafiado
Deus prometeu que faria muito mais do que imaginássemos ou pensássemos. O seu poder está disponível para você. Esse poder está operando em você? Diga a Deus: "Eu tenho um potencial, pois a unção do Espírito está em mim. Leva-me a fazer algo que marque esta geração".
Deus lhe deu a habilidade ou capacidade que o mundo necessita. Ele estava esperando o seu nascimento. Talvez tenha plantado em você uma habilidade única para trabalhar para a vida. Imagine um bebê quase morto, ficando roxo nas suas mãos. Os outros logo pensam em agentes funerários, mas você sabe que Deus lhe deu o potencial de restaurar vidas. Você crê em Deus e ora, pelo poder do Seu Espírito: "Deus, este bebê precisa viver". Mesmo que a presença de alguém dificulte sua oração, você toca levemente no potencial que Deus plantou profundamente, dentro de você, crendo na vida do bebê, pois há uma fé dentro de você que crê que a Deus tudo é possível.
Os milagres acontecem quando damos uma responsabilidade para o nosso potencial. Nosso potencial foi criado dessa foram. Não permita que tudo o que está no seu interior morra com você por falta de desafios. Deus plantou a semente no potencial dentro de você. Ele o criou de acordo com o principio do potencial - como o resto de sua criação. Não desperdice esse dom. Responsabilize seu potencial.
Derrote as dificuldades
Você não é apenas o seu corpo. Algumas das mentes mais brilhantes do mundo estão ou estiveram em cadeiras de rodas.
Lembremo-nos do presidente Roosevelt na cadeira de rodas. Você já pensou que um invalido poderia ser o presidente de uma das maiores nações da Terra? Já li a história de um homem: um grande matemático, sofrendo de uma enfermidade que estava destruindo seus ossos. Ele é apenas um tipo de pessoa que está desaparecendo. Você deveria vê-lo. Ele parece feio comparado ao que chamamos de bonito. Todo seu corpo estava torto. Ele não conseguia escrever. Mas, diziam que tinha os maiores cálculos matemáticos dos nossos dias. Professores iam a sua casa, usavam sua escrivaninha e escreviam tudo o que ele dizia. Eles desenvolviam livros de matemática para as universidades, a partir deste cérebro. Sua doença não destruiu o seu potencial. Ele é um jovem que derrotava chances contrarias, usando todas as fórmulas que Deus colocou dentro dele.
Suponha que você venha a enfrentar algum problema ou dificuldades, com toda inteligência que você tem, você desistiria? O seu sonho depende do seu corpo? Não diga “não” tão rápido. Alguns de vocês desistiriam e ficariam deprimidos e tristes dizendo: “oh! A vida não me ajudou; Deus me abandonou” e permitiria que todos os seus sonhos morressem numa cadeira. E aí, você desistiria?
Não desista se você não é um galã. Não desista se você está enfrentando dificuldades. Seu potencial não é determinado pelo fato de poder ver a impressão de um livro, atravessar a rua ou levantar objetos pesados com as mãos; seu potencial não é destruído porque a sua mãe ou seu pai é alcoólatra e não te dão o devido valor. Seu potencial não pode ser destruído por que outros estão querendo infiltrar coisas negativas na sua mente. Há muitos que estão em ruínas, abandonaram todos seus sonhos por causa de situações negativas; mas há outros que são verdadeiros sucessos, apesar de tudo ao seu redor ter sido voto contrário. Não seja um derrotado. As dificuldades vieram ou virão e você precisa derrotá-las, Rm 8:31; Fl 4:13.

CONCLUSÃO: A maioria das pessoas têm fé em Deus, mas nem todas têm logrado êxito na sua fé, simplesmente pela falta de sustentação da mesma. Quando a fé está assentada na base sólida da Palavra de Deus, tem qualidade, e é justamente essa fé, que podemos chamar de qualitativa, que promove a vida de qualidade.
A falta de qualidade da fé é justamente a razão pela qual a maioria dos religiosos não obtêm bons resultados práticos, mesmo tendo fé em Deus. A vida depende da fé, mas se a fé é desqualificada, a vida também será desqualificada.

CORRESPONDENDO À EXPECTATIVA DE DEUS

Jr 45:5

INTRODUÇÃO: Deus sempre usará o ser humano para poder proclamar a Salvação e a restauração da sociedade. Não pense que Ele vai enviar anjos para essa obra. Para isso Ele está a procura daqueles que se dispõe. Infelizmente, parece que a decepção sempre foi evidente quando se trata de pessoas para que Deus possa usar:

Quando Saul desobedeceu e foi rejeitado por Deus: “Então, disse Samuel a Saul: Agiste nesciamente e não guardaste o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te ordenou; porque, agora, o SENHOR teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre. Porém, agora, não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração e já lhe tem ordenado o SENHOR que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou” (1Sm 13-14).

Em tempo de grande crise em Jerusalém, Deus ordenou: “Dai voltas às ruas de Jerusalém, e vede agora, e informai-vos, e buscai pelas suas praças, a ver se achais alguém ou se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei” (Jr 5:1).

Diante de grandes injustiças no meio de Jerusalém: “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei” (Ez 22:30).

O texto básico trata de uma palavra que Jeremias transmitida a Baruque. Ele é aconselhado a pensar primeiro na obra de Deus em vez de procurar “grandes coisas” para si mesmo.

Quando Deus acha alguém que se conforma às suas exigências espirituais e se dispõe a pagar o preço, Deus o usa poderosamente, apesar das falhas que é natural em todas as pessoas. Isto é o que vemos em Moisés, Gideão, Davi, Pedro, Paulo, Martinho Lutero, João Wesley, Charles Finney, Billy Graham, etc.

A maior necessidade da Igreja, para que ela cumpra a sua responsabilidade para com esta geração, é ter uma liderança espiritual, sacrificial, plena de autoridade vinda de Deus:

Espiritual – por que uma liderança carnal, que viva apenas na esfera natural, pode ser atraente, mas se mostrará estéril, improdutiva. Por isso, Ef 5:18 diz: “não vos embriagueis com vinho em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”;

Sacrificial – por que deve ser modelada segundo Aquele que deu a si mesmo em sacrifício pela humanidade, cf descreve Fl 2:4-8: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se {ou despojou-se} a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz”

Plena de Autoridade – por que ninguém gosta de ser liderado por uma pessoa que não demonstre inspiração, coragem e unção. As pessoas querem que seus lideres demonstrem sabedoria, coragem e fé.

A igreja experimenta muita bênção quando tem líderes fortes, espirituais. É preciso que as pregações sejam impactantes, pois a maior influência de uma igreja está no púlpito. A fé vêm exatamente através da poderosa pregação da Palavra de Deus.

Liderança não se conquista com promoções, nomeações ou eleições, mas com muita oração e lágrimas no altar de Deus. É preciso que haja em nosso íntimo a responsabilidade de saber que liderança que agrada a Deus é aquela que é reconhecida e sentida no céu, respeitada na terra e até mesmo temida no inferno.

Esse é o tipo de homem que Deus está querendo, em prol do qual deseja mostrar seu poder. No entanto, nem todos que aspiram a liderança estão dispostos a pagar o preço. Uma coisa é certa: as condições de Deus devem ser obedecidas e acatadas, em secreto, antes que Ele honre esse homem em público.

CONCLUSÃO:

DÁ-ME UM HOMEM DE DEUS

UM HOMEM CUJA FÉ DOMINE SUA MENTE,

E EU ENDIREITAREI O QUE ESTÁ TORTO,

E ABENÇOAREI TODA A HUMANIDADE.

DÁ-ME UM HOMEM DE DEUS

UM HOMEM CUJA LÍNGUA TENHA SIDO TOCADA PELO FOGO DO CÉU,

E EU INFLAMAREI OS CORAÇÕES MAIS ESCUROS,

COM RESOLUÇÕES ALTAS E DESEJOS PUROS.

DÁ-ME UM HOMEM DE DEUS

QUE SEJA PROFETA PODEROSO DO SENHOR,

E EU TE DAREI PAZ NA TERRA,

TRAZIDA PELA ORAÇÃO, NÃO PELA ESPADA.

DÁ-ME UM HOMEM DE DEUS

UM HOMEM FIEL A VISÃO QUE LHE É DADA,

E EU RECONSTRUIREI VOSSOS SANTUÁRIOS DESTRUÍDOS,

E POREI AS NAÇÕES DE JOELHOS HUMILHADAS.

(George Liddell)

DESTRUINDO AS OBRAS MALIGNAS

“Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna” (Jd 20,21); “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas” (II Co 10:4)

INTRODUÇÃO: Assim como Deus enviou Jesus para desfazer todas as obras do diabo, nós, como filhos de Deus, nascidos de novo e alcançados por Seu amor, devemos desfazer essas obras em nós e em outros para vivermos na dimensão do Reino. A Bíblia ensina que as conquistas de um homem espiritual não são carnais, são espirituais. Sabemos que travamos muitas guerras na mente, mas, sabemos também, que as armas da nossa milícia não são carnais, mas espirituais; são armas poderosas em Deus para destruir as obras do inimigo.
A nossa mente deve ser uma mente liberta, uma mente que saiu do lugar da escravidão, que saiu de uma terra de opressão para uma terra favorável. Essa é a mente do filho de Deus.
O mundo espiritual se divide no mundo da bondade e da maldade. São dois exércitos que guerreiam pelo direito de posse da mente. A mente possui pensamentos do mundo ou pensamentos divinos. No entanto, somos advertidos a pensarmos nas coisas do alto, Cl 3:1-2.

UM DOS PROPÓSITOS PELO QUAL JESUS VEIO AO MUNDO
Quem destrói a obra do inimigo é Jesus. Jesus é o demolidor das obras das trevas. Onde há uma construção do inimigo, Ele entra e destrói. A Bíblia diz que um dos motivos pelo qual Ele se manifestou foi para desfazer as obras do diabo. Jesus é o demolidor de todas as obras ilegais que foram construídas. “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (I Jo 3:8)
Onde há demônio para fazer obras das trevas, há Jesus para desfazer; onde há diabo para construir o errado, há Jesus para construir o certo. O inimigo de nossas almas é construtor de obras falidas.
Quando não estamos com nossa mente centrada em Deus, começamos uma obra e não acabamos. Então, o inimigo vem para querer nos fazer acreditar que não somos capazes. O seu alvo é fazer com que pensemos e aceitemos que somos uma referência de derrota. Porém, o que está em Cristo Jesus tem a promessa de que “Aquele que começou a boa obra vai completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fp 1:6)
O dia de Cristo Jesus, em sua vida, pode ser hoje. Todos os dias são do Senhor e a Palavra declara que “Este é o dia que fez o Senhor para que nos regozijemos e nos alegremos nele” (Sl 118:24)
Cristo quer dar a você uma mente ungida. Ele quer construir em sua mente uma obra nova. Ele é Construtor do grande edifício, a Pedra angular, a Pedra do equilíbrio da obra.
Jesus é o alívio da nossa alma. Ninguém entende mais de alma do que Ele. A Bíblia diz, no Salmo 23 que Ele é o nosso Pastor, aquele que refrigera a nossa alma. Ele irá nos refrigerar para construir em nós o que está em Seu coração e não no nosso. E para isso precisamos render-nos a Ele, abrirmos nosso coração para essa construção, lutando com as armas corretas.

EMPUNHANDO AS ARMAS DA NOSSA MILÍCIA
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas...” (II Co 10:4)
Arma de milícia é uma arma especial, usada por um militar preparado para usá-la. Não é qualquer pessoa que usa a arma de milícia, porém a você é concedido o poder de utilizá-la.
A arma de milícia tem um objetivo que é destruir as fortalezas do inimigo. Então, se a Bíblia diz que devemos usar essa arma é porque devemos admitir que existem situações em que são construídas algumas fortalezas do inimigo.
A Bíblia diz que as nossas armas não são carnais, mas espirituais para demolir todas as fortalezas construídas. Deus quer nos entregar esse presente. Então, precisamos da arma de milícia e da fé santa.
Paulo adverte-nos a tomar posse da armadura de Deus para vencer as obras malignas, Ef 6:10-12.

AVANÇANDO EDIFICADOS NA SANTÍSSIMA FÉ
“Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé...”(Jd 20)
O livro de Judas, versículo 20, diz que em nós será edificada uma fé santa. Você pode se perguntar: para quê uma fé santa? Para que tudo o que for adquirido seja santo. Tudo na sua vida precisa ser santo ao Senhor, ao Deus Todo Poderoso, o Grande Construtor.
A fé santa é construída de forma espiritual, por isso Judas diz que devemos ser edificados na fé santa. Há pessoas que nutrem em seus corações apenas uma fé natural e nela caminham por impulso. Porém, o que a Bíblia nos apresenta é que devemos nutrir a fé santa. A fé santa é a fé pura, comprometida que nos leva a uma nova edificação e construção em Cristo Jesus.
Em II Coríntios 5:17, lemos: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Deus quer, de fato, fazer tudo novo em você porque você está em Cristo Jesus, é uma nova pessoa.
Você tem direito de viver uma vida na essência do Reino. Você pode ser um indivíduo extremamente moderado, viver bem sem ter que viver de fachada. Isso é possível através da paz que excede todo entendimento humano.
A Bíblia afirma que é a paz Deus quem guarda a nossa alma e os nossos sentimentos. “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4:7).
O Senhor guarda o nosso coração e os nossos sentimentos em Cristo Jesus, por isso é possível não dar lugar ao diabo e não permitir que ele construa ou destrua fundamentos em nossa mente. Somos chamados por Deus para ter uma alma reconstruída de acordo com os princípios da Palavra.
A sua alma será reconstruída com um propósito no Corpo de Cristo, você cumprirá a sua função, a sua chamada. Desfaça as obras do inimigo que foram construídas voluntária e involuntariamente e edifique-se na fé santa.