O clamor pelo avivamento precisa ter seu início no coração dos líderes,
conforme o livro de Joel. Seu apelo foi “Chorem os sacerdotes,
ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar”, 2: 17. Porém, é
necessário levar o povo à fonte: “Convertei-vos a mim de todo o vosso
coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso
coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus...”,
2: 12-13.
Nossa amada igreja possui como slogan este clamor: “Aviva, ó Senhor,
a tua obra”. Que esta seja a oração de cada presbiteriano renovado,
especialmente de seus ministros.
Avivar é dar vida. Reavivar seria, no caso, ressuscitar trazer de
volta aquilo que já foi. Para experimentá-lo é preciso que as pessoas
reconheçam a sua necessidade. O avivamento traz alegria, ousadia, despertamento
à igreja. É como o primeiro milagre que Jesus realizou: quando só havia água,
aí, então, Ele agiu e transformou-a em vinho, Jo 2: 1-11.
Um tempo da busca ansiosa
Todo movimento de avivamento é precedido do cálice da frieza e
indiferença generalizada. É o caso, inclusive, de se sentir na pele a solidão
diante de um “vale de ossos secos” que torna evidente a miséria reinante, onde
se pode ver com clareza a desistência de muitos.
Por isso, vemos que os reavivamentos ocorridos na história da igreja
sempre foram iniciados a partir de um remanescente que teve de enfrentar a
oposição da maioria que sempre preferiu reclamar do estado caótico em vez de
buscar a solução através do quebrantamento diante de Deus, a fim de que a terra
fosse sarada, 2 Cr 7: 14.
A
igreja só poderá conquistar o coração do mundo quando tiver seu coração
conquistado por Jesus, Sl 62: 8. Cristo não pode nos possuir até que sejamos
verdadeiramente quebrantados. Precisamos semear com lágrimas para vermos o
fruto ou tomarmos posse das promessas que plantamos com fé, Sl 126: 1.
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