quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

UMA VIDA DIFERENCIADA - PARTE 5

MANTENDO UMA MENTALIDADE SADIA Is 55:8-9 O que o homem faz é conseqüência do seu pensamento. "Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente" (Gn 6:5). É responsabilidade de cada um decidir que tipo de pensamento manterá em sua mente. Vamos nutrir pensamentos que nos levem a manter uma vida de comunhão com Deus. A mente é o campo principal da batalha dos filhos de Deus, ali se decide a vitória ou a derrota, se caminho em santidade ou caminho na carne, se terá um corpo sadio ou enfermo. A inconstância espiritual e emocional que observamos em muitos cristãos é resultado de uma mente dividida. Com uma parte tenta agradar a Deus e, com outra, tem comunhão com o sistema deste mundo. A Palavra diz: "O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos" (Tg 1.8). Muitos cristãos estão perdendo a batalha contra o inimigo nos lugares celestiais, porque ainda não tem ganhado a batalha em sua mente. Não podemos conquistar as fortalezas espirituais em lugares celestiais, sem que primeiro tenhamos conquistados as fortalezas espirituais que satanás tem levantando em nossas mentes. Satanás conhece muito bem o funcionamento da mente humana. Sabe que se conseguir manter sua fortaleza na mente do cristão, o Espírito não terá liberdade de expressão, a pessoa não terá paz em seu relacionamento e comunhão com Deus, sua mente será um instrumento para fazer o corpo pecar, não haverá autoridade espiritual para lutar contra as suas obras, Js 7:21; At 5:3. Para que as coisas caminhem bem é muito importante certificar-nos de como está a nossa mente. Não haverá progresso se ela não se colocar em harmonia com Deus. O apóstolo Paulo nos fala para termos uma mente transformada, Rm 12:2, e a pensarmos nas coisas que são de cima, Cl 3:2. Se não fosse tão importante a questão do domínio do pensamento não haveria necessidade de sérias advertências, tais como essas: 1. Sobre as autoridades, Ec 10:20 “Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes o rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes o rico; porque as aves dos céus levariam a voz e o que tem asas daria notícia da palavra”; 2. Quanto ao tolo, Pv 24:9 “O pensamento do tolo é pecado, e é abominável aos homens o escarnecedor”; 3. Quanto ao que se deve pensar, Fp 4:8 “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”; 4. Sobre os propósitos na vida, Fp 3:19 “O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas”. 5. Origem do pecado, Mt 5:28 “Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela”. Compare com Sl 119:36 “Inclina o meu coração a teus testemunhos e não à cobiça”. Conclusão: Muitas vezes desprezamos algo pequeno que acaba crescendo e criando armadilhas dentro de nós. Com isso, nossa consciência é aprisionada, perdemos a noção do perigo, a nossa defesa enfraquece automaticamente sem que tenhamos qualquer idéia do que está acontecendo. Precisamos vigiar, porque um pecado que começou pequeno, apenas um pensamento, mas que não foi desprezado, acaba nos dominando e nos destruindo. Lembre-se que apenas um pequeno furo no casco de um navio pode levá-lo ao naufrágio. Apenas um tropeço pode levar-nos a conseqüências desastrosas. “Uma faísca pode incendiar um bosque” (Tg 3:5). “Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor” (Ct 2:15).

UMA VIDA DIFERENCIADA - PARTE 4

Introdução: Vimos nos estudos anteriores que é fundamental FREQUENTARMOS AS REUNIÕES DA IGREJA COM COMPROMISSO, NUTRIR-NOS DIARIAMENTE COM A PALAVRA DE DEUS, MANTERMOS UMA VIDA DE ORAÇÃO SEM BLOQUEIOS, e hoje, veremos que é necessário mantermos um RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL. RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL "O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12:35-37). O nosso lar deve ser uma extensão da igreja, portanto, devemos proceder com sabedoria para não negarmos a fé, porque a palavra de Deus diz: “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel” (1 Tm 5:8). Dentro do lar, pelo fato de estarmos continuamente tendo que nos relacionar com os nossos familiares, existe uma tendência de usarmos palavras que podem ao longo do tempo nos desunir, distanciar, separar-nos das pessoas que amamos, pessoas especiais para nós e para Deus. O Salmista deixou para nós uma mensagem preciosa no Salmo 133:1 – “ó quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. Você já deve ter, em um momento ou outro, o desprazer de ter usado palavras ou expressões que magoaram seus entes queridos. Talvez você o fez impensadamente ou intencionalmente por estar estressado, chateado com alguma coisa. Seamands afirma: "uma das principais causa de depressão é o rancor que guardamos em nosso interior, e que fica fumegando em "fogo baixo". O fato é que as palavras saíram da sua boca e você não teve como fingir ou disfarçar o que fora dito. Em Efésios 4:29 a Palavra de Deus nos adverte que: “de nossa boca não deve sair nenhuma palavra torpe, más só a que for boa para promover a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem”. O próprio Jesus nos adverte em nosso texto base que: “de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”. Em Pv. 14:23: lemos: “meras palavras levam à penúria”. Algumas pessoas se desculpam pelo fato de às vezes, por possuir pouca cultura, também acharem que podem ser mal educadas no trato das palavras, tornando assim os relacionamentos conflitantes. Outras se culpam pelo seu temperamento tempestuoso, porém é bom observarmos que com um pouco de bom senso e com a presença de Deus na vida, o vocabulário familiar pode mudar para melhor. Como é agradável aos ouvidos presenciarmos um marido elogiando a sua esposa ou (vice-versa), um pai falando bem de seus filhos, os filhos por sua vez praticando um bom relacionamento com seus pais e irmãos e assim por diante. Infelizmente o uso das palavras tem chegado a níveis insuportáveis. Os palavrões, os xingamentos fazem parte da rotina de grande parte das famílias neste mundo. É comum observarmos pais depreciando seus filhos. Usando palavras frívolas como: “Seu burro, seu idiota”. “Você não vale nada”. “Você não é ninguém, é um zero à esquerda”. Vermos também a esposa gritando com o seu marido de: “irresponsável, frouxo, otário, medíocre, bobão, burro”, etc, ou o marido em seu machismo chamando a sua companheira de “vagabunda, falsa, prostituta, mulher infiel, vadia, porca”, etc. O pior que o mau uso das palavras tem frustrado bons relacionamentos e estes não ficam só no âmbito dos lares, porém tem chegado com força à Igreja de Deus. Lideranças que se agridem com palavras de duplo sentido e de baixo nível. Ovelhas desmerecendo o seu pastor, fofocando sobre a sua vida, família e ministério. Entrando em assuntos que não lhe dizem respeito na maioria das vezes. Pastores desacatando suas ovelhas. Irmão contra irmão usando palavras inadequadas para se degradarem, se machucarem, se magoarem. Nesta oportunidade eu gostaria de ter a liberdade de dar alguns conselhos práticos para melhorar os relacionamentos que estão truncados por um motivo ou outro: 1. Antes de proferir qualquer palavra a quem quer que seja, pense várias vezes sobre o que vai dizer e a forma como deve dizer, Tg 1:19. Verifique se o que você vai falar produzirá edificação, ou se a mesma vai fazer confusão, mal entendido, Pv 6:16-19. 2. Peça perdão sempre que errar com alguma pessoa ou grupo de pessoas. Pedir perdão é um ato de humildade que será galardoado por Deus se o fizermos de coração arrependido, sincero e com discernimento. 3. Use palavras só para abençoar, nunca para amaldiçoar quem quer que seja, nem pessoas que você julga inimigas, Rm 12:14. Forme novos hábitos. Comece sempre o seu dia abençoando, principalmente e de uma maneira especial, as pessoas que vivem debaixo do mesmo teto com você. 4. Procure não revidar quando alguém lhe disser impropérios ou degrade a sua pessoa, Pv 17:14. Há um ditado popular que diz: “Que não se deve levar desaforos para casa”. Se você é cristão, além de levar os tais desaforos, terá a responsabilidade diante de Deus de perdoar todos os que virem a lhe ofender”, Pv 26:20. 5. Tenha como lema Colossenses 4:6 – “a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como deveis responder a cada um”. Lembre-se de que: Quem vai nos justificar ou condenar, quando um dia estivermos diante de Deus no juízo, serão as nossas palavras, pois Jesus nos adverte que: “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado" Veja o que o Salmista nos adverte em Sl 19:14 - "Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!"

UMA VDA DIFERENCIADA - PARTE 3

Introdução: Vimos nos estudos anteriores que é fundamental participarmos ativamente das reuniões e cultos promovidos pela igreja a que estamos ligados e mantermos de forma responsável nosso período devocional diário. Hoje vamos estudar outro tema para ser aplicado na vida daqueles que desejam uma vida diferenciada no Reino de Deus, que não se contentam em ser figurantes, mas participantes ativos. Uma vida de oração sem bloqueio – Jr 29:13 Orar certo é estar certo, agir certo e viver certo. Tudo que impede a oração impede a santidade. Quando tudo que nos impede de orar certo for removido, o caminho estará aberto para um rápido avanço na vida espiritual. Se pudéssemos contar, dia por dia, as orações que não alcançam resultado algum, que não beneficiam o homem, nem influenciam a Deus, ficaríamos pasmados ao ver os números. Precisamos de homens e mulheres que possam alcançar a Deus e receber amplamente das suas reservas inesgotáveis. A igreja é profundamente afetada pelo materialismo da sua época. Os interesses da terra excluem os do céu, o tempo eclipsa a eternidade, um ousado e ilusório humanitarismo destrói a adoração, e a compreensão essencial de Deus é deturpada. Homens e mulheres que saibam orar, e que possam projetar Deus e suas divinas instituições na terra com eficiência redentora, são nossa única saída. A igreja poderá caminhar com triunfo às suas conquistas finais sem possuir riqueza, tendo que enfrentar pobreza ou desprezo, ou sendo desacreditada pelo mundo e rejeitada pela cultura e sociedade; mas sem homens e mulheres que saibam orar, não conseguirá derrotar nem o inimigo mais frágil, nem ganhar um único troféu para seu Senhor. Pode fechar seus redutos de aprendizagem, seus oradores eloqüentes podem ser silenciados para sempre, mas suas orações serão ainda mais potentes do que seu conhecimento ou eloqüência, e lhe assegurarão as mais gloriosas conquistas. Ela pode perder tudo, menos a oração da fé, e isto lhe será mais poderosa do que a vara de Arão para criar agências ou ministérios eficazes e gerar resultados tremendos. Por trás de um ministério santo e cheio de zelo e paixão tem de haver oração que prevalece, e que traga consigo um glorioso Pentecoste. Pecado Impede Oração “Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido” (Salmo 66.18). Os pecados do coração que não são rejeitados, ou que não estamos lutando para vencer, interrompem a oração. Oração não pode fluir do coração que nutre ou protege o pecado, que abriga pecado de qualquer espécie. O pensamento rebelde ou insensato é pecado; o olhar de cobiça ou lascívia do coração é pecado. Temos de clamar a Deus de um coração puro. “Mãos santas” devem ser levantadas em oração. Uma mancha na mão é tão fatal para impedir a oração quanto o pecado no coração. A pessoa que ora precisa estar certa no seu coração, mas suas ações também precisam estar certas. Guardar os mandamentos de Deus e fazer o que lhe agrada nos dá segurança de que receberemos o que pedirmos dele. Pecados escondidos, ocultos por parcialidade ou por hábito, retidos por indulgência, contemporização, ou ignorância deliberada; estas coisas, como o lagarto no botão ou veneno no sangue, destruirão a flor e a vida da oração. Orgulho Impede Oração O orgulho em alguma forma é inerente a todos nós. Nenhuma criatura tem tantas razões para ser humilde quanto o homem; nenhuma, possivelmente, possui tantas fontes de orgulho. O orgulho destrói a humildade, gera vaidade, transfere fé em Deus para fé em si mesmo. Existe no orgulho tal senso de estar completo em si mesmo que destrói a base da oração. Sua sensação constante é: “Estou cheio e não preciso de mais nada”. O orgulhoso ora, talvez até regularmente, mas é oração de fariseu, um desfile do ego, um catálogo de bondade própria. O orgulho se esconde sob o disfarce de gratidão a Deus, louvando a Deus usando incenso do altar do ego. O orgulho se manifesta no desfile das nossas obras religiosas, na exibição de realizações, sejam religiosas ou não. A oração precisa nascer lá de baixo. O orgulho procura os lugares mais altos, e nunca pode ser encontrado nos lugares humildes onde a oração é incubada. As asas da oração devem ser cobertas de pó. O orgulho despreza o pó da humildade, e cobre suas asas com o brilho e ouro do ego. O vazio da vaidade, o egoísmo de pensamentos centrados em si mesmo e de conversas que exaltam a própria pessoa são todos empecilhos à oração, porque declaram a presença do orgulho. Deus, de acordo com o apóstolo, resiste ao orgulho, e dispõe todos seus exércitos contra ele. Um Espírito Que Não Perdoa Nutrir um espírito que não perdoa impede à oração. Vingança, retaliação, um espírito inclemente, a ausência de tolerância, a falta de um espírito de misericórdia plena e total para com todos que tiverem de qualquer forma ou em qualquer medida nos prejudicado, impede a oração. Não avançaremos um centímetro enquanto não reconhecermos estes sentimentos e não pudermos declarar com sinceridade: “Perdoa-me, Deus, da mesma forma como perdôo aos outros”. Quando deixamos de aplicar misericórdia a todos os males que já foram praticados contra nós, estamos automaticamente condenando nossa capacidade de orar. Podemos orar com ira no nosso coração, mas este tipo de oração torna-se pecado. Todos estão sujeitos diariamente a serem feridos naquelas áreas onde são mais sensíveis. Porém, ter uma atitude de vingança ou desafeto para com a pessoa que causou tal ferida, congela a capacidade de orar. O espírito de perdão é como o espírito do evangelho, e este espírito precisa reinar no coração antes que a verdadeira oração possa proceder dos lábios. Discórdia no Lar A vida no lar, sua paz e união, afeta a oração. Discórdia no lar impede a oração. O apóstolo exorta às esposas e aos maridos para viverem no mais puro amor e mais doce união, para que suas orações não sejam impedidas. Confusão numa fonte de águas quebra a serenidade da superfície, e o fluir calmo e pacífico da corrente. Uma discórdia familiar quebra e separa todos os fios trançados que formam a oração. Um Espírito Mundano Um espírito mundano impede a oração. O mundo tem um efeito mais negativo sobre a oração do que todas as águas poluídas e infestadas de um brejo teriam sobre a saúde. Obscurece a visão para cima, anula os impulsos espirituais, e corta as asas das aspirações. “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4.3). Nossas cobiças, como remanescente da mente carnal que ainda permanece em nós, são o elo que nos prende ao mundo. São a cidadela, ou as fortalezas de fronteira, das quais nosso inimigo, o mundo, ainda não foi expulso. Oramos, mas não recebemos porque o mundo dentro de nós corromperia todas as respostas. Um coração puro, ou alguém que anseie pela pureza, é o único que pode ser confiado com respostas à oração. Enquanto nossas cobiças têm permissão para ficar, contaminam nosso alimento espiritual. Inspiram e tingem todas nossas orações com desejos mundanos. Para alcançar a Deus e receber algo dele, é absolutamente imprescindível que se esteja morto para o mundo. Se quisermos que Deus abra seus ouvidos para nós, precisamos ter nossos ouvidos fechados para o mundo. Um coração impregnado, ou contaminado por mínimo que seja com o mundo, não conseguirá subir em direção a Deus assim como uma águia com asas quebradas não consegue subir em direção ao sol. O homem que Tiago descreve como uma onda do mar, impelido e agitado pelo vento (Tg 1.6), é o homem de espírito mundano, cujas energias espirituais e decisões são quebradas pelas influências e infusões do mundo. Ele tem ânimo dobre, metade para Deus e metade para o mundo, ora para o céu, ora para a terra. “Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa” (Tiago 1.7). Falta de santidade, impaciência, ou qualquer outro espírito, pensamento, sentimento ou ação que não esteja em harmonia com o Espírito de Deus, impedirá a oração. Uma fé perturbada por dúvidas, ou que desfalece por cansaço ou fraqueza, não alcançará resultados na oração. Os elementos que enfraquecem os nervos e músculos espirituais para as grandes lutas impedirão a oração. Precisamos de homens e mulheres que vivam onde todos os empecilhos à oração foram removidos – pessoas cuja visão espiritual foi inteiramente purificada de névoas, nuvens e escuridão, guerreiros que tem carta branca de Deus e nervos espirituais firmes para usar esta carta a fim de suprir cada necessidade espiritual.