quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

UMA VIDA DIFERENCIADA - PARTE 4

Introdução: Vimos nos estudos anteriores que é fundamental FREQUENTARMOS AS REUNIÕES DA IGREJA COM COMPROMISSO, NUTRIR-NOS DIARIAMENTE COM A PALAVRA DE DEUS, MANTERMOS UMA VIDA DE ORAÇÃO SEM BLOQUEIOS, e hoje, veremos que é necessário mantermos um RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL. RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL "O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12:35-37). O nosso lar deve ser uma extensão da igreja, portanto, devemos proceder com sabedoria para não negarmos a fé, porque a palavra de Deus diz: “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel” (1 Tm 5:8). Dentro do lar, pelo fato de estarmos continuamente tendo que nos relacionar com os nossos familiares, existe uma tendência de usarmos palavras que podem ao longo do tempo nos desunir, distanciar, separar-nos das pessoas que amamos, pessoas especiais para nós e para Deus. O Salmista deixou para nós uma mensagem preciosa no Salmo 133:1 – “ó quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. Você já deve ter, em um momento ou outro, o desprazer de ter usado palavras ou expressões que magoaram seus entes queridos. Talvez você o fez impensadamente ou intencionalmente por estar estressado, chateado com alguma coisa. Seamands afirma: "uma das principais causa de depressão é o rancor que guardamos em nosso interior, e que fica fumegando em "fogo baixo". O fato é que as palavras saíram da sua boca e você não teve como fingir ou disfarçar o que fora dito. Em Efésios 4:29 a Palavra de Deus nos adverte que: “de nossa boca não deve sair nenhuma palavra torpe, más só a que for boa para promover a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem”. O próprio Jesus nos adverte em nosso texto base que: “de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”. Em Pv. 14:23: lemos: “meras palavras levam à penúria”. Algumas pessoas se desculpam pelo fato de às vezes, por possuir pouca cultura, também acharem que podem ser mal educadas no trato das palavras, tornando assim os relacionamentos conflitantes. Outras se culpam pelo seu temperamento tempestuoso, porém é bom observarmos que com um pouco de bom senso e com a presença de Deus na vida, o vocabulário familiar pode mudar para melhor. Como é agradável aos ouvidos presenciarmos um marido elogiando a sua esposa ou (vice-versa), um pai falando bem de seus filhos, os filhos por sua vez praticando um bom relacionamento com seus pais e irmãos e assim por diante. Infelizmente o uso das palavras tem chegado a níveis insuportáveis. Os palavrões, os xingamentos fazem parte da rotina de grande parte das famílias neste mundo. É comum observarmos pais depreciando seus filhos. Usando palavras frívolas como: “Seu burro, seu idiota”. “Você não vale nada”. “Você não é ninguém, é um zero à esquerda”. Vermos também a esposa gritando com o seu marido de: “irresponsável, frouxo, otário, medíocre, bobão, burro”, etc, ou o marido em seu machismo chamando a sua companheira de “vagabunda, falsa, prostituta, mulher infiel, vadia, porca”, etc. O pior que o mau uso das palavras tem frustrado bons relacionamentos e estes não ficam só no âmbito dos lares, porém tem chegado com força à Igreja de Deus. Lideranças que se agridem com palavras de duplo sentido e de baixo nível. Ovelhas desmerecendo o seu pastor, fofocando sobre a sua vida, família e ministério. Entrando em assuntos que não lhe dizem respeito na maioria das vezes. Pastores desacatando suas ovelhas. Irmão contra irmão usando palavras inadequadas para se degradarem, se machucarem, se magoarem. Nesta oportunidade eu gostaria de ter a liberdade de dar alguns conselhos práticos para melhorar os relacionamentos que estão truncados por um motivo ou outro: 1. Antes de proferir qualquer palavra a quem quer que seja, pense várias vezes sobre o que vai dizer e a forma como deve dizer, Tg 1:19. Verifique se o que você vai falar produzirá edificação, ou se a mesma vai fazer confusão, mal entendido, Pv 6:16-19. 2. Peça perdão sempre que errar com alguma pessoa ou grupo de pessoas. Pedir perdão é um ato de humildade que será galardoado por Deus se o fizermos de coração arrependido, sincero e com discernimento. 3. Use palavras só para abençoar, nunca para amaldiçoar quem quer que seja, nem pessoas que você julga inimigas, Rm 12:14. Forme novos hábitos. Comece sempre o seu dia abençoando, principalmente e de uma maneira especial, as pessoas que vivem debaixo do mesmo teto com você. 4. Procure não revidar quando alguém lhe disser impropérios ou degrade a sua pessoa, Pv 17:14. Há um ditado popular que diz: “Que não se deve levar desaforos para casa”. Se você é cristão, além de levar os tais desaforos, terá a responsabilidade diante de Deus de perdoar todos os que virem a lhe ofender”, Pv 26:20. 5. Tenha como lema Colossenses 4:6 – “a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como deveis responder a cada um”. Lembre-se de que: Quem vai nos justificar ou condenar, quando um dia estivermos diante de Deus no juízo, serão as nossas palavras, pois Jesus nos adverte que: “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado" Veja o que o Salmista nos adverte em Sl 19:14 - "Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!"

Nenhum comentário: