sábado, 10 de dezembro de 2011


Prenda o que te prende

Foi na época dos juízes. Uma mulher, chamada Débora, falou com um homem: “Levanta-te, Baraque, e leva presos os que te prenderam” (Jz 5.12). Não há vitória mais espetacular do que esta: prender o que o prende. O que isso significa de fato?

Significa libertação dos inimigos internos:
Vitória sobre a ira,
Vitória sobre a inveja,
Vitória sobre o mau gênio,
Vitória sobre a timidez,
Vitória sobre a preguiça,
Vitória sobre os traumas do passado,
Vitória sobre o desejo de pornografia,
Vitória sobre a dependência química,
Vitória sobre os complexos.

Antes encarcerado e subjugado por essas e outras coisas, agora você é um homem livre. Você conseguiu vencer o que o vencia. Você aprendeu a praticar a arte de negar-se a si mesmo, de dizer “não” aos desejos interiores, de não soltar os males que estão dentro de você e que o contaminam (Mc 7.21-23).

Combina maravilhosamente com esse cântico de Débora, o cântico de Davi (Sl 68.18), que Paulo transcreveu na Epístola aos Efésios: “Quando Ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens” (Ef 4.8). Se Jesus levou cativo o cativeiro, você está potencialmente livre. O que o oprimia, o que o subjugava, o que o infelicitava, Ele tirou de cima de você e levou para longe. Foi por causa disso que Jesus exclamou: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).

A palavra de Débora deve soar continuamente em seus ouvidos: “Levanta-te e leva presos os que te prenderam”. Não deixe por menos. Não é para você ser levado preso caminho afora, na situação humilhante de um condenado. É para você levar preso hoje o que outrora o condenava.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32).
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11:28).

Em letras grandes (com adaptações)
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