segunda-feira, 14 de abril de 2008

A ANSIEDADE ROUBA A ALEGRIA

Mateus 6:25-34

Ao escrever aos filipenses sobre a alegria, Paulo estava consciente de que a ansiedade poderia ser um empecilho nesse caminho (4.4-7). Talvez deixamos de usufruir a plenitude da alegria do Senhor (Neemias 8.10), porque estamos ansiosos. Algumas vezes, a ansiedade, ou preocupação, ocorre por um motivo legítimo. Estamos nos sentindo ameaçados, então ficamos ansiosos. Entretanto, em muitos casos a ansiedade se manifesta sem fundamento real. Podemos estar ansiosos porque buscamos algo e ainda não alcançamos. Pode ser algo necessário, mas, em muitos casos, trata-se de uma busca ambiciosa pelo excesso, por aquilo que é supérfluo. Não seria melhor fazer calar a nossa alma, como disse o salmista? (Salmo 131.2). "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus", diz o Senhor. (Salmo 46.10). Ele está no controle da nossa vida. Ele nos dará o que precisamos e até o que não precisamos, se isso for bom para nós. "Não andeis ansiosos", disse Jesus aos seus discípulos (Mt 6.25-34). Em todas essas situações, a fé, a oração e a gratidão são os remédios prescritos pelo apóstolo Paulo. Se cremos em Deus e no seu cuidado para conosco, isso já é um forte motivo para o nosso descanso. Em segundo lugar vem a oração. Nossa fé se expressará através das nossas palavras. Estamos nos sentindo ameaçados por alguma coisa ou oprimidos por alguma necessidade? Vamos levar tudo isso diante de Deus através da oração. Quando oramos, dividimos a responsabilidade com Deus. Se você faz tudo na vida sem orar, então a responsabilidade é toda sua. Se der errado, a culpa é sua. Quando oramos, estamos pedindo que Deus faça a parte que não está ao nosso alcance. Contudo, continuamos responsáveis por aquilo que podemos fazer. Tendo orado, temos mais um motivo para descansar. Em nossa oração, precisamos também agradecer. A gratidão, mais do que uma expressão verbal, é um exercício. Precisamos, freqüentemente, olhar para tudo o que Deus já nos deu e agradecer. É bom que agradeçamos por cada coisa, cada pessoa, cada conquista, cada realização, e até mesmo pelo que não conseguimos, pois até isso foi livramento do Senhor, embora possamos não ter compreendido. Esse exercício é um antídoto contra as ambições excessivas. Normalmente vivemos olhando para o que falta e nos esquecemos de agradecer pelo que já temos. Valorizamos demasiadamente o que falta e desvalorizamos o que já temos. Isso é um erro do ser humano que aumenta a ansiedade e diminui a alegria. A ansiedade, seja por motivo legítimo ou não, é resultado dos nossos pensamentos. Paulo nos aconselha a selecionar nossos pensamentos. Se podemos agir para resolver determinado problema, então devemos fazê-lo, mas ficar apenas cultivando a preocupação não vai nos levar a nada. Precisamos então, pensar em coisas boas, positivas, agradáveis, e isso será favorável ao nosso bem estar e à nossa alegria. Embora tais palavras possam parecer apenas a valorização do pensamento positivo, Paulo coloca a pessoa de Deus como a fonte da nossa paz (4.9).

Um comentário:

Contabilizando Estágios disse...

Vou seguir esses conselhos pois ela realmente está querendo roubar minha alegria , mas eu creio que meu Deus é maior do que todo gigante que se põe em minha vida e que vai botar sua mão sobre mim. Obrigado pelas palavras , sei que o post é antigo e talvez nem leia o comentário , mas valeu a pena ter vindo no seu blog, obrigado.