quarta-feira, 23 de junho de 2010

Seus Lábios Destilam Favos de Mel, mas...

Cuidado com a mulher adúltera

O aliciamento, tendo em vista o adultério, é feito tanto pelo homem como pela mulher. Não é correto nem justo supor que essa prática é mais masculina do que feminina. 
A Bíblia registra duas histórias notáveis de mulheres casadas que foram em busca de outro homem. As histórias são parecidíssimas no primeiro momento. Mas, na resposta dada por aqueles com os quais as duas mulheres queriam se deitar, as histórias são muito diferentes. As duas mulheres se ofereceram, insistiram, deram garantias de segurança, agarraram os homens que desejavam. A primeira aproveitou-se de que ninguém estava em casa (Gn 39.11). A segunda alegou que o marido havia saído para uma longa viagem de negócios e não voltaria ―antes da lua cheia (Pv 7.19, 20). Os dois homens eram jovens e solteiros. O primeiro disse não a todas as investidas da mulher casada. Quando ela o agarrou, ele fugiu. O segundo não resistiu à sedução da mulher casada, que o convidou para embriagar-se de carícias até o amanhecer numa cama coberta de linho fino e perfumada. Quando ela o beijou e o agarrou em plena rua, sob a proteção das sombras da noite, o rapaz se deixou levar, como o boi que vai para o matadouro. O primeiro rapaz era filho de Jacó e administrador dos bens de Potifar, marido da mulher que tentou seduzi-lo (Gn 39.1-23). O segundo não tem nome próprio, mas é chamado ora de inexperiente, ora de imprudente, ora de ingênuo, ora de néscio e também de ―adolescente sem juízo, nas diferentes versões da Bíblia (Pv 7.6-27). O disciplinado José foi parar no palácio de Faraó e ocupou um dos ministérios do governo egípcio numa fase extremamente difícil. O jovem inexperiente foi parar no alçapão que prende os pássaros que dele se aproximam. Solteiro ou casado tome todo o cuidado com o aliciamento da mulher casada! Não vá para o matadouro nem caia no alçapão.

Em letras grandes (Revista Ultimato).

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