SUPERSTIÇÃO - UM ENGANO
DIANTE DA FÉ
Jeremias 10:1-16
Introdução: Vivemos em um mundo cheio de
superstições. Não são poucas as crenças e praticas que confirmam esta
realidade. As pessoas para tentarem ser felizes ou serem prosperas apelam para
vários amuletos como: pé de coelho, figa,
fita do Sr. Bonfim, trevo quatro folhas etc. ouros veneram os seus ídolos como se pudessem fazer
algo em seu favor: santinhos e santinhas,
gnomos, duendes, anjo da guarda, tomam parte ativa na vida das pessoas. Outros
procuram pisar com o pé direito para não dar azar, não passar debaixo de uma
escada, evitar cruzar com gato preto numa sexta feira 13, colocar vassoura (de
cabeça para baixo atrás da porta para espantar visitas), só usar cores que
atraem influencia positiva. Outros consultam os adivinhos, astrólogos,
enganadores que através de cartas, búzios, astros e sessões fazem as suas
previsões e conseguem enganar muita gente.
É preciso salientar que há diferenças substanciais e
inconfundíveis entre Fé e Superstição.
I - A VERDADEIRA FÉ NÃO DEPENDE DE NENHUM ARTIFÍCIO, Sl 115:4-7
As pessoas supersticiosas sempre dependerão de
artifícios. É necessário verificar que as pessoas mudam constantemente de
opinião quanto aos objetos de suas superstições. Com o passar dos tempos
mudam-se os hábitos e praticas; e alguns amuletos e objetos “sagrados” são substituídos pôr outros. A superstição segue modismo, interesse
comercial, exploração financeira, etc. Por exemplo: atualmente por causa da
Nova Era, as ênfases recaem sobre gnomos, duendes, cristais, astros, anjos,
etc.
Como modismo muitos substituem os “santos” de sua devoção pelos novos “deuses”
e o pior é que muita gente diz
que isto é fé, esquecendo-se de que diferentemente da verdadeira fé, os
supersticiosos demonstram insegurança, temor, preocupação.
Neste aspecto é importante perguntar: “O que é fé?” A resposta a esta pergunta é fundamental para
compreender as diferenças existentes entre fé e superstição. Hebreus 11:1
afirma: “A Fé é a certeza das cousas que se esperam, a convicção dos fatos que
não se vêem”. Fé é certeza, não crendice.
Fé é convicção, não artifícios.
Não há possibilidades de se representar a fé pôr
intermédio de quaisquer idealizações ou símbolos produzidos pela fértil
imaginação humana.
II - A VERDADEIRA FÉ NÃO PERMITE PRATICAS IDÓLATRAS, Mt 4:10
Os amuletos e artifícios, estragam, enferrujam, se
perdem ou apodrecem com o passar do tempo. Uma fé baseada em superstições ou
representações falsas, mesmo em objetos considerados “sagrados”, produzidos
pela imaginação humana, se constitui em pratica idolatra totalmente contraria a
vontade de Deus.
A verdadeira fé desafia a pessoa a buscar o
verdadeiro Deus e não objetos que estimulam a idolatria, que é condenado pelo
mandamento bíblico: “Não terás outros
deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma...”
(Êx 20:3-4).
Nas Escrituras Sagradas, a interessante narrativa da
construção do bezerro de ouro em pleno deserto, quando o povo impaciente
transforma os seus adereços em um “deus”,
que passa a ocupar o lugar do
verdadeiro Deus (Êxodo 32) é um exemplo concreto da crendice do povo, que
assimilou a idolatria do Egito. A justiça de Deus pune os idolatras com a
aplicação da pena de morte, preservando lições inesquecíveis e necessárias para
o povo de Deus em todas as épocas. É importante lembrar que nada pode ser
adorado ou venerado no lugar do Senhor.
A verdadeira fé ultrapassa os limites do tempo. A
verdadeira fé enxerga não só aqui e agora, mas também a eternidade. Os
supersticiosos possuem uma visão curta bastante limitada, pois se encontram
preocupados apenas com o presente, esquecendo-se que a vida continua mesmo
depois da morte e é indispensável garanti-la através de Jesus, único Senhor e
Salvador.
III - A VERDADEIRA FÉ NÃO SE ENFRAQUECE DIANTE DAS ADVERSIDADES, Fl
4:13
As superstições demonstram fraqueza, medo e
insegurança, ou seja, de falta de fé Quando alguém se firma em alguma
das muitas crendices dos nossos dias está dizendo que não possui a verdadeira
fé, que necessita ver para crer. A ordem é crer para ver.
Quem confia em objetos, astros ou fenômenos
naturais, demonstram total ignorância à Palavra de Deus. O texto de Jeremias 10
mostra o contraste existente entre “fé
e idolatria”,
alistando as atitudes das pessoas que praticam religião, mas de forma contraria
à vontade de Deus. Passam-se os séculos e os supersticiosos continuam com as
mesmas fraquezas.
Enquanto não conhecem o caminho verdadeiro, as
pessoas tentarão compensar as suas carências religiosas em outras praticas,
dentre elas crendices e superstições. No entanto, “Quem confia no Senhor, aprende também a descansar nEle” (Sl 37:3-7).
A verdadeira fé não se mistura com superstições. As
manifestações religiosas tem crescido, mas por outro lado, o que se percebe é o
esfriamento da fé. Daí a importância da pergunta de Jesus: “Quando vier o Filho do Homem, achará porventura fé na
terra” (Lc
18:8). Os cristãos verdadeiros cultivam a fé, longe das crendices e
superstições.
CONCLUSÃO: A verdadeira fé ultrapassa os
limites do tempo, pois além de suportar as situações mais adversas, garante a
eternidade. A verdadeira fé enxerga não apenas o “aqui agora”, mas também o
“além e a eternidade”, 1 Jo 5:4-5.
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