Lucas 6:27-36 e Mateus 18:21-22
INTRODUÇÃO: Um príncipe árabe estava sentado em sua tenda
quando ouviu pessoas gritando; os gritos vinham se aproximando, peguem não o
deixem escapar! De repente um rapaz invadiu sua tenda e, tremendo, ocultou-se
atrás dele. Segundos depois chegaram os seus perseguidores e insistiam com o
príncipe dizendo: “entregue-nos o garoto, ele matou uma pessoa e segundo as
nossas leis tem que pagar com a própria vida”. O príncipe vendo a situação
desesperadora do rapaz e se condoendo dele disse: “este jovem entrou em minha
tenda em busca de refúgio, enquanto estiver sob a minha proteção ninguém o
tocará, eu o perdôo pela sua falta”. Um dos perseguidores insistiu: “senhor ele
tem que ser punido, venha e veja com seus próprios olhos, a pessoa que ele
matou foi o seu filho”. Diante desta drástica revelação, o príncipe, depois de
alguns instantes, falou: “o meu perdão já foi dado, e já que não mais vive o
meu filho, vou criá-lo como se fosse o meu filho que ele matou”.
I. A FORÇA DO
PERDÃO TRAZ A EFICÁCIA DE TRANSFORMAR A VIDA (Lc 6:27-31)
1. Muda nossa
concepção e sentimentos em relação aos outros. Se liberarmos perdão vamos poder
cumprir o mandamento que Jesus nos apresentou: Amar os inimigos (v. 27a). Fazer
o bem a todos (v. 27b). Bendizer e nunca maldizer (v. 28a). Orar pelos que nos
perseguem (v. 28).
2. Por trás do
perdão há um poder eficaz (vv. 29, 30). Paz para nossa alma – só através
do ato de perdoar nos levará a desfrutar paz interior. Não podemos esperar que
o mundo mude se não começarmos a mudança em nós. Nós temos que mudar
primeiro (v. 31). Aquilo que queremos que os outros façam, devemos fazer
primeiro.
II. A FORCA DO
PERDÃO TRAZ A GRAÇA DE AGRADAR A DEUS (vv.32-35)
1. Amando ao
próximo testemunhamos nossa fé (vv. 32, 34). Perdoar não é uma opção, mas uma
obrigação (v. 35 a). Se não perdoamos, transgredimos a Lei de Deus (v. 36)
2. Amando e
perdoando ao próximo, recebemos muitas bênçãos (v. 35 b). Há grande recompensa
para eu tomar a atitude de perdoar: "... e será grande vosso
galardão..."
III. A FORÇA
DO PERDÃO TRAZ UMA AÇÃO ILIMITADA PORQUE PROVEM DE DEUS (Mt 18:21, 22)
1. Se
limitarmos o perdão, estamos limitando a Deus (v. 21). À medida do nosso perdão
é a medida do poder que Deus libera sobre nós.
2. Deus nos oferece
a capacidade de perdoar sempre (v. 22). Só não perdoa quem não quer. Deus
deu-os esta condição. Muitos dizem que não têm força para perdoar. Perdão é
questão de decisão.
CONCLUSÃO: A ciência tem atribuído ao ódio e ao rancor, uma infinidade de enfermidades
que se manifestam no corpo humano. E o mais surpreendente, quando o enfermo
libera o perdão, sua enfermidade desaparece com muito muita eficácia que se
tivesse recebido a dose do melhor antibiótico disponível no mercado. Perdoar faz bem àquele que perdoa e nos aproxima
de Deus, que por amor ao mundo enviou Jesus a fim de conceder perdão e
restauração.
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