Prenda o que te prende
Foi na época dos juízes. Uma
mulher, chamada Débora, falou com um homem: “Levanta-te,
Baraque, e leva presos os que te prenderam” (Jz 5.12). Não há vitória mais
espetacular do que esta: prender o que o prende. O que isso significa de fato?
Significa libertação dos inimigos
internos:
Vitória sobre a ira,
Vitória sobre a inveja,
Vitória sobre o mau gênio,
Vitória sobre a timidez,
Vitória sobre a preguiça,
Vitória sobre os traumas do
passado,
Vitória sobre o desejo de pornografia,
Vitória sobre a dependência química,
Vitória sobre os complexos.
Antes encarcerado e subjugado por
essas e outras coisas, agora você é um homem livre. Você conseguiu vencer o que
o vencia. Você aprendeu a praticar a arte de negar-se a si mesmo, de dizer
“não” aos desejos interiores, de não soltar os males que estão dentro de você e
que o contaminam (Mc 7.21-23).
Combina maravilhosamente com esse
cântico de Débora, o cântico de Davi (Sl 68.18), que Paulo transcreveu na
Epístola aos Efésios: “Quando Ele subiu
às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens” (Ef 4.8).
Se Jesus levou cativo o cativeiro, você está potencialmente livre. O que o
oprimia, o que o subjugava, o que o infelicitava, Ele tirou de cima de você e
levou para longe. Foi por causa disso que Jesus exclamou: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).
A palavra de Débora deve soar
continuamente em seus ouvidos: “Levanta-te
e leva presos os que te prenderam”. Não deixe por menos. Não é para você
ser levado preso caminho afora, na situação humilhante de um condenado. É para
você levar preso hoje o que outrora o condenava.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo
8:32).
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos
aliviarei” (Mt 11:28).
Em letras grandes (com adaptações)
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