Há duas espécie de pessoas no mundo: as que constroem paredes ou muros e as que constroem pontes. Robert Frost disse: "Antes de construir paredes é preciso verificar bem o que é que se está encerrando dentro dessas paredes, ou deixando fora delas".
Esse é um bom aviso para os construtores de paredes, porque, em sua defensiva e hostilidade, costumam afugentar de si os outros.
Os construtores de pontes são os que esperam o melhor das pessoas. Esperam dos outros sempre o bem, e estão prontos a acreditar no melhor, mesmo nas piores situações. Constroem pontes porque aprenderam a linguagem do amor.
O que você constrói - pontes ou paredes? Você está alimentando ressentimentos? Quantos temores, ansiedades, preocupações, você está sofrendo só porque não se dispõe a perdoar alguém que o feriu profundamente? Quantos dias ensolarados se tornam cinzentos, porque sua mente enraivecida agita-se e luta, em choques imaginários com o adversário - seu ex-marido, sua ex-esposa, um parente, um freguês, um cliente ou um funcionário?
Você está sofrendo de úlceras, artrite, pressão alta ou problemas cardíacos, simplesmente porque não se dispõe a perdoar? Quantas pessoas estão criando rugas - que se tornarão marcas permanentes - evidências do fato de que passaram a maior parte de sua vida com pensamentos de ira, até que as rugas lhe marcaram indelevelmente o semblante? E quantos amigos já deixaram de falar-lhe por você ter angariado a reputação de enjoado, resmungão e choramingas, pois o ressentimento diário que penetrou em você ali se fixou e contaminou por inteiro?
A solução é aprender a linguagem do amor, linguagem que começa com estas palavras de I Coríntios 13, o grande capítulo do amor: "O amor não se ressente do mal" (v.5).
Disse Jesus: "Quando depender de vós tende paz com todos os homens".
Do livro: Descubra o Amor - Editora Betânia
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