SIMEÃO: UM CRENTE QUALIFICADO
Lucas 2:25-35
INTRODUÇÃO: Simeão era um sacerdote idoso, morador de Jerusalém. Seu nome significa famoso. Deus havia lhe prometido, em revelação, que ele não morreria sem antes ver o Messias. Foi, influenciado pelo Espírito Santo, ao templo e deparou-se com um menino trazido pelos pais para apresentação. O nome do menino era Jesus, o qual foi apresentado ao Senhor. Simeão alegrou-se muito e sentiu-se pronto para partir para a eternidade. O que qualificava este homem como alguém honrado?
1. JUSTIÇA: “havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem, era justo” (v.25);
· Esta é uma virtude moral que inspira o respeito dos direitos dos outros e que faz dar a cada um o que lhe pertence: “Disse-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele” (Mc 12:17).
· Veja qual era a principal roupa de Jó: “vestia-me da retidão, e ela se vestia de mim; como manto e diadema era a minha justiça”(Jó 29:14), compare com o testemunho da sua vida: “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó. Era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal”(Jó 1:1);
· Veja o pedido do Salmista Davi: “guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome”(SL 23:3);
· É a nossa melhor plantação: “O ímpio recebe um salário ilusório; mas o que semeia justiça recebe galardão seguro” (Pv 11:18);
· Deve ser desejada como se deseja o alimento: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos” (Mt 5:6);
· Devemos vivenciá-la em alto grau na vida diária: “Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céu” (Mt 5:20);
· Faz parte da perfeição das eternas moradas com Deus: “Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça” (2 Pe 3:13).
2. TEMOR: “havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era temente a Deus” (v..25);
· Sentimento de reverência e respeito que inclui o cumprimento de obrigações de todos os tipos, tanto para com Deus como para com as pessoas. Em sua aplicação religiosa significa cuidado em tratar das coisas divinas. Caracteriza os adoradores ansiosos e escrupulosos, que cuidam para não mudar nada que deveria ser observado na adoração, e temerosos de ofender.
· Este é o começo para uma vida sábia: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; têm bom entendimento todos os que cumprem os seus preceitos; o seu louvor subsiste para sempre” (Sl 111:10);
· Quem o possui reprova o mal: “O temor do Senhor é odiar o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa, eu os odeio” (Pv 8:13);
· Quem o possui pode viver mais tempo: “O temor do Senhor aumenta os dias; mas os anos os ímpios serão abreviados” (Pv 10:27);
· É uma fonte de vida (faz rejuvenecer): “O temor do Senhor é uma fonte de vida, para o homem se desviar dos laços da morte” (Pv 14:27);
· Quem o possui tem proteção angelical: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7).
3. ESPERANÇA: “havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem esperava a consolação de Israel” (v.25);
· Do Senhor procede a nossa esperança: “Ó minha alma, espera silenciosa somente em Deus, porque dele vem a minha esperança” (Sl 62:5);
· O justo a possui em qualquer circunstância: “O ímpio é derrubado pela sua malícia; mas o justo até na sua morte tem esperança” (Pv 14:32);
· Quem a possui é de fato abençoado: “Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor” (Jr 17:7);
· Veja a grande promessa de renovação: “mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão” (Is 40:31);
· Veja o exemplo do Salmista: “Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor” (Sl 40:1);
· O maior exemplo de esperança está no pai da fé, Abraão: “O qual, em esperança, creu contra a esperança, para que se tornasse pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência” (Rm 4:18).
4 UNÇÃO ESPIRITUAL: “havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e o Espírito Santo estava sobre ele” (v.25);
· É a capacitação para o ministério: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; a ordenar acerca dos que choram em Sião que se lhes dê uma grinalda em vez de cinzas, óleo de gozo em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado” (Is 61:1-3);
· O próprio Jesus a recebeu: “concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele” (At 10:38);
· Veja o imperativo do apóstolo Paulo: “não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5:17-18);
· É a única maneira de testemunharmos eficazmente: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra” (At 1:8).
Nenhum comentário:
Postar um comentário