sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Duvidar é fracassar


DUVIDAR É FRACASSAR

O inimigo mais impetuoso da fé chama-se dúvida, e sua finalidade principal é neutralizar todas as ações do cristão, agindo diretamente na mente, tentando retirar a certeza ali fixada. Quando consegue, imediatamente anula a conquista ou impossibilita a ação de Deus, isso não quer dizer que o diabo pode mais do que o Senhor. Não, absolutamente! O diabo é ardiloso e astuto – "Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais..." (Gênesis 3.1) – e sabe que a única forma de impedir que o milagre aconteça na vida do homem, é colocando-lhe no coração as dúvidas: "Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa..." (Tiago 1.5-7).
Deus condiciona a todos os mesmos direitos e benefícios, não importando a raça, cor ou nacionalidade: "Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam" (Romanos 10.12). O que importa é a confiança nele e nas Suas promessas e, uma vez demonstrada, nenhum poder do mal impedirá sua conquista.
O cristão deve aprender a viver pela fé, e para isso necessita exterminar da sua mente e do seu coração todos os vestígios malignos que possam propiciar dúvidas, pois elas são iguais ao câncer, que se desenvolve lentamente, quase que imperceptível, mas, quando atinge a corrente sangüínea, espalha-se por todos os órgãos do corpo, criando tumores diversos e causando, infelizmente, a morte. Mas existe uma chance de cura se o tumor for diagnosticado, logo no início, e for cortado pela raiz por uma ação cirúrgica imediata. Do mesmo modo, as dúvidas, quando não as rechaçamos imediatamente, desenvolvem-se, produzindo doenças espirituais, tais como: depressões, auto-estima baixa, desânimo, etc.
A dúvida tem conseguido, no decurso dos anos, desestruturar várias pessoas, desviando do Evangelho muitos cristãos. Infelizmente, muitos desses, que se desviaram, não conseguiram voltar para a igreja, decaíram novamente até o fundo do poço. É comum ver, nas prisões, homens e mulheres que já foram evangélicos, pessoas que conheceram o poder de Deus, a alegria da vitória que os conduziam à liberdade, mas, agora, sentem o amargo da derrota e passam os dias e noites em celas frias e úmidas.
Talvez, a dor maior que existe nos corações desses que se desviaram da fé, seja a infindável dor da ausência de Deus: "Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago" (Salmos 6.6).

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