Nascido na antiga Prússia na metade do século 19 e filho de uma linhagem de pastores protestantes tanto por parte de pai quanto de mãe, Friedrich Nietzsche foi um implacável crítico do cristianismo e da religiosidade de seu tempo. É pena que, com a água suja do “cristianismo sem sal” que ele jogou fora, estava também a água limpa do “cristianismo com sal”. A professora Scarlett Marton, da Universidade de São Paulo, que fundou o Grupo de Estudos Nietzsche, acerta quando diz que o filósofo foi “um campo de batalha”. Ao morrer, no dia 25 de agosto de 1900, no início do século 20, pouco antes de completar 56 anos, o filósofo deixou para a humanidade, especialmente para a Europa, um legado anticristão que exerceu uma forte influência, alimentou a soberba humana e tentou diminuir a glória de Deus. Para verificar isso, basta ler os seguintes pronunciamentos de Nietzsche retirados de seu livro “O Anticristo”, escrito em 1888 e publicado seis anos depois (1894) e seis anos antes de sua morte:
Friedrich Nietzsche – Edição 337 | Revista Ultimato
Nenhum comentário:
Postar um comentário