terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Perdão no Islamismo

O Dr. Salim Almahdy, autor da série "Uma Olhada Por Trás do Véu", é um cristão especialista em Islamismo. Nasceu e foi criado em um país muçulmano. Através da seção "Uma Olhada Por Trás do Véu" o Dr. Almahdy procura desvendar as verdades a respeito do islamismo, bem como apresentar os testemunhos encorajadores de muçulmanos convertidos ao cristianismo e de cristãos que ministram aos muçulmanos.


O Perdão no Islamismo

Desde a queda do homem no Jardim do Éden, o ser humano tem lutado com um sentimento de culpa, que o leva a buscar o perdão para conseguir ter uma consciência tranqüila. De que forma os muçulmanos procuram perdão?
A Teologia do Pecado no Islamismo
No islamismo, o pecado é um ato para o qual a punição precisa ter o mesmo peso e a mesma natureza. O islamismo ensina que ninguém nasce com uma natureza pecadora. Eis porque eles não vêem a necessidade da morte de Jesus na cruz. No Alcorão, eles inclusive mudaram o nome de Jesus para "Isa" para eliminar o significado hebraico da palavra que quer dizer Salvador.
O islamismo divide o pecado em duas grandes categorias: os pecados maiores e os pecados menores. Sura (um capítulo do Alcorão) 42:37 diz: "Os que evitam grandes ofensas e obscenidades" e Sura 53:32: "Os que evitam grandes ofensas e obscenidades, mas são inclinados a fraquezas, a misericórdia do seu Senhor é grande". Os teólogos muçulmanos diferem quanto ao número desses "pecados maiores". Tradicionalmente, o número é sete. São eles:
1.     Comparar qualquer um com Alá (prestar culto a qualquer outra pessoa ou coisa além de Alá ou dizer que alguém é igual a Alá)
2.     Magia
3.     Assassinato
4.     Roubo
5.     Abusar de órfãos (Maomé foi órfão)
6.     Fugir da batalha
7.     Acusar falsamente uma mulher de adultério
Cada pecado tem a sua própria punição. Alguns pecados, como o adultério, tem vários tipos de punição. É diferente também quando a pessoa que comete o pecado é masculino ou feminino. De acordo com o Islã, as mulheres merecem uma punição mais severa. Porém, em outro Sura, o Alcorão equipara a punição do homem e da mulher.
Recebendo o Perdão no Islamismo
Alguns dos pecados menores são expiados através do ritual da lavagem, no qual os muçulmanos são obrigados por Maomé a lavar certas partes do corpo antes de orar a Alá. Se não se lavarem antes, Alá não aceitará as suas orações. Como cristãos, podemos nos regozijar porque o sangue do Cordeiro, Jesus Cristo, nos lavou de uma vez para sempre! (1Pe 3.18; 1Jo 1.9)
Os teólogos muçulmanos também discordam quanto ao número de diferentes maneiras que um muçulmano pode receber o perdão para os pecados menores e os pecados maiores. As mais comuns são baseadas nos versos do Alcorão e do Hadith (ditos e ensinos de Maomé e dos Califas – seguidores de Maomé). São as seguintes:
1.     Fazer o bem: Os nossos queridos muçulmanos acreditam que Deus vai julgá-los usando uma balança para comparar o peso das boas obras com o das más obras. Na tentativa de aumentar o peso das boas obras, os muçulmanos acreditam que existem algumas obras cujo peso Deus multiplica por dez. A oração da sexta-feira na mesquita é um exemplo. Cada passo que a pessoa dá ao se aproximar da mesquita, ele acrescenta mais pontos na contagem das boas obras. Alguns versos do Alcorão dizem: "Os que impedem o mal com bem – deles será a Última Morada, jardins do Éden nos quais entrarão; e os que foram bons para os seus pais e esposas e para as suas sementes" (Sura 13:22,23). "Pois as coisas boas removem as más" (Sura 11:114).
2.     Jejum: as pessoas também podem expiar os pecados através do jejum. No Sura 33:35 está escrito: "Os homens e as mulheres que jejuam, para eles Deus tem preparado o perdão e uma paga poderosa".
3.     Crianças que morrem antes de seus pais terem garantida a entrada no paraíso (termo islâmico para céu): O Hadith diz que a criança falecida fica parada na porta do céu, cheia de ira, dizendo: "Eu não vou entrar no paraíso sem meus pais", depois do que está escrito "Deixe seus pais entrarem com ela" (citado por Nisaai e Ibn Hayan, depois de Abi Huraira).
4.     A aprovação de uma esposa pelo seu marido assegura a entrada dela no paraíso: O Hadith diz que Maomé declarou: "Toda a mulher que morre e que teve a aprovação do marido, pode entrar no paraíso" (citado por Tarmazi).
5.     Recitar o Alcorão: No Hadith, segundo Masoud (um dos amigos de Maomé, também conhecido como al Sahaba), Maomé disse: "Aquele que lê o Alcorão e o memoriza, Deus o conduz ao paraíso e lhe garante, pela sua intercessão, a salvação de dez parentes que merecem o fogo.
6.     Confissão de dois credos: Os dois credos são os de que não há outro Deus senão Alá e Maomé é o profeta de Alá. Está relacionado ao que Abi Thur (um dos al Sahaba) disse: "Eu vim sobre o profeta de Deus [Maomé] que dormia com uma túnica branca. Ele acordou dizendo: ‘Todo o que afirmar que não há Deus senão Alá, tem garantida a sua entrada no Paraíso’. Eu perguntei: ‘Mesmo se ele cometer adultério e roubar?’ Ele respondeu: ‘Mesmo se cometer adultério e roubar.’ Perguntei de novo: ‘Mesmo se ele cometer adultério e roubar?’ Ele respondeu mais uma vez: ‘Mesmo se ele cometer adultério e roubar!’"
7.     A obediência da esposa ao seu marido ganha o perdão para o seu pai: Ibn Malik (um al Sahaba e um dos reitores do Alcorão) contou a história de um homem que saiu para uma jornada e disse à sua esposa que não saísse do seu quarto no andar de cima. O pai dela morava no andar de baixo e ficou doente. A mulher mandou uma pessoa pedir a permissão do profeta para visitar o pai no andar de baixo da casa. Ele respondeu: "Obedeça ao seu marido". O pai morreu e foi sepultado sem a presença dela. Mais tarde, o profeta a informou que Deus havia perdoado o seu pai como resultado da obediência dela ao seu marido.
8.     Oração: No Hadith, encontramos, segundo Abou Baker (O melhor amigo de Maomé e pai de uma de suas esposas), que Maomé disse: "Não há homem que, se pecar e que, depois de lavar-se, sobe para orar [uma oração formal impressa] Deus não possa perdoar."
9.     A Peregrinação (o Hajj): Uma pessoa pode receber o perdão quando vai em peregrinação a Meca, na Arábia Saudita (terra natal de Maomé). O Sura Al-Baqara (capítulo 2 do Alcorão) 158 diz: "todo o que faz a Peregrinação à Casa, ou à Visitação não deve ser culpado."
Apesar destas "obras" serem um meio através dos quais os muçulmanos crêem que recebem o perdão, eles ainda reconhecem que precisam de expiação e a buscam, de acordo com os ministérios "Last Harvest Inc. (Última Colheita Inc.)" e "Middle East for Christ (O Oriente Médio para Cristo)".
Numa pesquisa com um grupo de muçulmanos em 1992, estes ministérios descobriram que o perdão de pecados é a mais importante e urgente necessidade dos muçulmanos.
Podemos nos regozijar, como cristãos, pois o perdão não é baseado nas boas obras ou nas opiniões ou julgamentos de outros, mas na graça de Deus e na redenção através do sangue de Jesus Cristo (Efésios 2:8,9; Gálatas 2.21).

domingo, 24 de outubro de 2010

Reforma Protestante - 493 anos

Estamos nos aproximando do dia 31 de Outubro quando comemoramos a Reforma Protestante, proclamada por Martinho Lutero. Já são passados 493 anos. Estou postando aqui um link direto para que você possa conhecer as famosas 95 teses de Lutero. É só clicar a seguir: http://www.monergismo.com/textos/credos/lutero_teses.htm

Segundo Turno das Eleições 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Saúde da Alma - 2

Amargura – potente arma de Satanás
Hb 12:15
Tudo o que há de errado em nós é revelado pela luz das Escrituras Sagradas. No entanto, a Bíblia é fonte de vida. Ao revelar o lixo que há em nosso coração, seu objetivo é que façamos a limpeza necessária a fim de vivermos uma vida estável e abundante. Quem insinua que as palavras de Deus são acusadoras e condenatórias é o diabo, pois deseja que vivamos na desgraça, seu propósito é roubar, matar e destruir, Jo 10:10.
Não é nada bom mantermos um compartimento em nossa alma para armazenarmos lixo. Lugar de lixo é na lixeira e, pelo que sei, ninguém possui uma lixeira de estimação. Nós somos o templo do Espírito Santo, não depósito de lixo! O mau cheiro pode se tornar algo normal, se quando o sentirmos, não tomarmos providência quanto à sua eliminação, pois os mesmos produzirão micro-organismos geradores de doenças. Muitos estão colhendo o que não gostariam, mas permitiram que as bactérias malignas fossem sendo alimentadas dentro de sua alma.
Ninguém é perfeito, Rm 3:10. Todas as pessoas já cometeram injustiças contra outras, mas também já foram injustiçadas. Não bastam boas intenções, pois elas não nos isentarão de cometermos erros e de que alguém erre contra nós. Mais cedo ou mais tarde, todos devemos fazer uma limpeza em nossos sentimentos. Bom seria que cada dia nos livrássemos dos sentimentos maus. A Palavra afirma: “não se ponha o sol sobre a vossa ira” (Ef 4:26).
O desejo de Satanás é tornar os pequenos ferimentos em lesões e chagas incuráveis. Ele injeta elementos nocivos e destrutivos no coração, disseminando mágoas que podem ir torturando a pessoa durante toda a sua vida. À primeira vista, esses elementos parecem algo normal e humano, sendo até muitos deles imperceptíveis, mas com o passar do tempo vemos que o inimigo conseguiu oprimir, controlar, frustrar e destruir a vida, os atos e os sonhos da pessoa. Não devemos ignorar os ardis de Satanás, 2 Co 2:11. Devemos sujeitar a Deus, resistir ao diabo, para que ele fuja de nós, Tg 4:7. Isso não acontecerá, enquanto nutrirmos sentimentos de que somos coitadinhos, injustiçados e vítimas de alguma situação. “Não deis lugar ao diabo” (Ef 4:27).
O ser humano é um espírito vivente, que possui uma alma e habita num corpo, 1 Ts 5:23. Portanto, a maioria de nossos distúrbios ou problemas estão ligados à natureza espiritual. Ninguém poderá ter uma vida satisfatória vivendo sob o domínio de um espírito amargurado. Isso reflete no caráter produzindo frieza, falda de compreensão e perdão e até a vingança. O amargurado só consegue “aparente vantagem” diante de pessoas com o mesmo sentimento, pois com estas pessoas não há confronto e, sim, complacência.
Quando alguém se deixa levar por esse mal o resultado é a quebra de relacionamento. Relacionamentos rompidos geram trevas (1 Jo 2:11), insensibilidade e imaturidade.
A mais poderosa arma de destruição usada pelo inimigo, para conduzir alguém ao fracasso, é a amargura. Nenhum homem ou mulher fiel a Deus permanecerá firme se consentir em guardar amargura no coração. A amargura é o veneno da alma, mas que procura penetrar em todas as áreas da vida, inclusive afetando outros, Hb 12:15. A palavra nos adverte: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida” (Pv 4:23). O apóstolo Paulo nos adverte: “Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós” (Efésios 4:31).
Vamos encerrar com uma aplicação prática do Salmos 131 em nosso viver diário:
“Senhor, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim. Decerto, fiz calar e sossegar a minha alma; qual criança desmamada para com sua mãe, tal é a minha alma para comigo. Espere Israel no Senhor, desde agora e para sempre”.

Saúde da Alma - 1

O Problema do Ressentimento
2 Co 5:18-20
Quanto às pessoas que vivem ao nosso redor, só temos duas opções: aprender a conviver com elas ou fugir delas. Muitos são aqueles que optam pela fuga, sem ao menos imaginar que, daqui à pouco vão se deparar com outros casos onde a regra é a mesma: ou aprende a conviver com elas, ou foge delas.
Não podemos nos conformar em viver fugindo o tempo todo. Quem vive fugindo, se tiver um momento de bom senso, verá que seu maior inimigo não se ausenta que é a sua própria pessoa, com sua personalidade, gênio e atitudes descabidas.
Tudo que é normal possui um padrão de crescimento e desenvolvimento. Isso deve ser aplicado também na vida emocional. É necessário que cresçamos sempre. Há áreas que atingimos o patamar máximo de crescimento, mas na área emocional não há limites para se crescer.
No convívio com as pessoas, a Bíblia mostra qual é a vontade de Deus: “Sejam sempre humildes, bem educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor” (Efésios 4:2 NTLH).
Quando não compreendemos as pessoas, sentimo-nos injustiçados diante das suas atitudes, que nos parece serem ameaças, e o resultado é o ressentimento. Daí em diante, tudo que a pessoa fizer passa a soar negativamente para nós. Nesse caso, precisamos aprender a superar esse sentimento mau, a fim de que não crie raízes em nós e cause perturbação.
O ressentimento é sinônimo de falta de perdão, no caso de ofensas e de incompreensão. Quem não se pré-dispõe a perdoar, haverá de curtir o amargor de um espírito esmagado e preso a um sentimento de vingança. O escritor Lutzer ressaltou em seus escrito que “o indivíduo vingativo é aquele que não se quebrantou diante de Deus, isto é, ele não permite que Deus seja a sua justiça” (Quando a Reconciliação falha, pg 30 – CPAD).
Quem guarda ressentimento vive debaixo de um jugo, onde se debate, desperdiça energia e acaba isolado e morrendo por dentro. Não devemos negar o sentimento mau, mas também não devemos justifica-lo. É preciso que o encaremos como um mal que precisa ser banido da nossa vida. Matemos esse sentimento ruim, antes que ele nos mate e estrague nossos sonhos e projetos.
“Ressentimento” quer dizer “sentir novamente”. Portanto, se em algum momento você sentiu mal em relação a alguém ou alguma coisa e não perdoou ou superou, daqui a pouco, esse estado de dor voltará e poderá ser mais intenso.

Observe esse texto de Provérbios 26:23-26 (NTLHE)
“Como o verniz cobre um pote de barro, as palavras fingidas encobrem um coração mau. O hipócrita que odeia  esconde o seu ódio atrás da bajulação. Ele pode falar muito bem, mas não acredite no que ele diz porque o seu coração está cheio de ódio. Ele pode disfarçar, mas todos acabarão vendo a sua maldade”.
Muitas pessoas se enquadram nesse texto no sentido de viverem ocultando sentimentos negativos não resolvidos. São pessoas que trazem em seu interior uma intensa ira, mas que sabem disfarçar muito bem até certo tempo. No entanto, não é possível, viver enganando por muito tempo.
O ressentimento gera hipocrisia e produz apodrecimento de boas amizades, de famílias, de casais, de grupos, de igrejas e de uma sociedade. Quantos males têm sido divulgado na mídia por consequência de ressentimentos? Basta você assistir um programa jornalístico e verá quanta desgraça. E, fora do alcance da mídia é pior ainda. O ressentimento ferve dentro da pessoa como um ódio assassino. Quando uma pessoa está em fel de amargura ela procura fazer muros em volta de si, foge dos contatos, da comunhão, das reuniões, etc. Quer a todo custo, distância das outras pessoas.
Está comprovado pela ciência médica que o ressentimento torna a pessoa infeliz, impotente, antipática, deprimida e, até com moléstias no corpo. Muitos médicos afirmam que perderiam boa parte de seus pacientes, se estes se livrassem dos ressentimentos que trazem dentro de si. O maior punido pelo ressentimento é aquele que o nutre.

O ressentimento é um grave problema emocional e social, Hebreus 12:14-15 (NTLH)
“Procurem ter paz com todos e se esforcem para viver uma vida completamente dedicada ao Senhor, pois sem isso ninguém o verá. Tomem cuidado para que ninguém abandone a graça de Deus. Cuidado, para que ninguém se torne como uma planta amarga que cresce e prejudica muita gente com o seu veneno”.

O ressentimento é um pecado do qual precisamos nos arrepender, Atos 8:22-23 (BEARC)
“Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade e ora a Deus, para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração; pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniquidade”.

O ressentimento não deve ser motivo de orgulho, Tiago 3:14 (BEARC)
“Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade”.

O ressentimento armazenado vai romper as comportas do coração e se manifestará em palavras amargas, murmurações e queixas, Romanos 3:13-17 (BEARC)
“A sua garganta é um sepulcro aberto; com a língua tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz”.
O que fazer para evitar que esse mal domine e estrague a sua vida?
Renove o seu modo de pensar, Efésios 4:23-24 (BEARC)
“e vos renoveis no espírito do vosso sentido, e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade”.

Procure por todos os meios a reconciliação, Mateus 5:23-24 (BEARC)
“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta”.

Seja pré-disposto a liberar perdão, Colossenses 3:13 (BEARC)
“suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”.

Edificando pontes e não muros

CONSTRUTORES DE PONTES OU DE MUROS
2 Co 5:17-20
Devemos ser construtores de pontes, não fazedores de muros ou cavadores de abismos. Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele. Para isso, precisamos tomar algumas medidas.
1.     RECONHECER QUE SOMOS FALHOS E ERRAMOS UNS COM OS OUTROS.
Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite que na igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros.
2.     RECONHECER QUE O CAMINHO DO ARREPENDIMENTO E DO PERDÃO É UMA ÚNICA FORMA DE CONSTRUIR PONTES.
Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão. Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Somos a comunidade dos perdoados e dos perdoadores. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo. O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. É tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos dentro da nossa família e da igreja.
3.     RECONHECER QUE DEUS NOS CHAMOU PARA SERMOS MINISTROS DA RECONCILIAÇÃO.
Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. Nós fomos vocacionados para construirmos pontes em vez de cavarmos abismos. Os filhos do Reino são pacificadores e os pacificadores são chamados filhos de Deus. A Bíblia diz que o amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação.
4.     RECONHECER QUE NENHUMA VITÓRIA TEM GOSTO AGRADÁVEL SE A COMUNHÃO FRATERNAL É QUEBRADA.
A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de aproximar o que foi afastado. Paulo diz que no depender de nós, devemos ter paz com todos os homens. Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo. Ele não revidou ultraje com ultraje. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás leva vantagem sobre nós. Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de muros.
Conclusão: Shakespeare afirmou: “se você está se sentindo só é porque em vez de pontes, construiu muralhas entre você e os outros”. Charles Brown Jr. disse: “Só o amor constrói pontes indestrutíveis”. O apóstolo Paulo falou: “A ciência incha, mas o amor edifica” (1 Co 8:1). O salmista declarou: “bom e suave é que os irmãos vivam em união” (Sl 133:1). O apóstolo João também disse algo importante: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo” (1 Jo 1:7).

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ministração Aos Discipulos

A RESTAURAÇÃO DOS SONHOS
Salmo 126
A Bíblia fala muito sobre sonhos. Isso nos mostra que, para Deus, sonhar é algo muito importante. Antes de ser algo meramente humano, sonhar é divino. Deus foi o primeiro a sonhar. Um dia Ele sonhou com o homem, com a Igreja, e ainda sonha com um povo tal como Ele é – santo. Porque fomos criados à Sua imagem, herdamos dele a capacidade de sonhar.
Por isso, quando nos unimos a Cristo através do novo nascimento, nos unimos também aos Seus sonhos. Cada vez que Deus quer realizar algo através de nós, Ele primeiro gera um sonho em nosso coração. Ficamos pensando que somos nós que sonhamos, mas isso é obra dele. Outra prova da importância dos sonhos é que a Bíblia coloca este assunto como uma evidência do mover de Deus no meio do Seu povo.
O profeta Joel diz que quando o Espírito Santo fosse derramado, os velhos teriam sonhos. Ora, por que os velhos? É que velhos lembram pessoas que perderam a capacidade de sonhar. A velhice é uma fase da vida quando muitos já não sonham mais. Infelizmente, essa é a condição de muitos filhos de Deus que, embora não sejam velhos, têm uma estrutura que se assemelha à velhice e já não esperam por muita coisa, porque não acreditam mais nos sonhos.
Muitas razões podem ter levado tais pessoas a isso: decepções, frustrações, críticas, medo de arriscar de novo, desilusão. Os motivos são vários, muitos chegam até mesmo a culpar os outros por seus problemas, mas nada disso trará os sonhos de volta. Nenhuma desculpa que apresentemos diante de Deus vai resolver.
Deus certamente entende muito bem de decepções, rejeições e de ser ignorado, mas nada disso O fez desistir de Seus sonhos de ter um povo santo e perfeito. Por que então haveríamos de desistir? Deus pode restaurar os nossos sonhos.
O problema daqueles que se encontram sem condições de sonhar é que, muitas vezes, eles sequer percebem sua situação; entretanto, suas atitudes demonstram o que sentem. Podemos ver isso na história do povo de Israel. Um povo que conheceu os sonhos de Deus e os perdeu no meio do caminho.
Atitudes daqueles que perderam os sonhos
O Salmo 137 retrata a condição de um povo destituído de sonhos. "Às margens do rio de Babilônia nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas".
Ø  Desânimo. Aqueles cujos sonhos estão esquecidos são desanimados e, para eles, tudo se torna muito difícil. Vivem um constante cansaço de alma. Israel estava assim: seu povo ficava assentado às margens do rio lamentando sua condição, numa atitude que desagradou a Deus, porque não era fruto de fé – e tudo o que não provém de fé é pecado. Os judeus choravam porque estavam frustrados. Muitos estão assim e, dia após dia, vivem lamentando sua condição.
Ø  Incredulidade. Os judeus já não acreditava mais na promessa de Deus, que se tornara apenas uma remota lembrança. Conhecer os sonhos de Deus não significa, necessariamente, que estejamos compartilhando deles. Eles conheciam os sonhos do Senhor, mas, na verdade, eles não fizeram do sonho de Deus o seu sonho, mas buscaram outras coisas e, por isso, tornaram-se escravos. Aqueles que não sonham são incrédulos, não ousam crer no poder de Deus, e o pior: tornam-se ascéticos quanto aos sonhos dos outros e criticam aqueles que ainda sonham.
Ø  Insatisfação. Os judeus eram insatisfeitos, tanto antes quanto depois do exílio. Antes, porque eram indiferentes aos sonhos de Deus para eles como nação. Depois, porque perderam não apenas os sonhos de Deus, mas os seus próprios. Não tinham mais motivo de louvor ao Senhor, por isso, penduraram os seus instrumentos. Sua alma estava vazia e abatida. E o vazio gera insatisfação; por causa da ausência de sonhos, perderam a motivação, o vigor e a força para prosseguir e a inspiração para louvar a Deus.
Ø  Falta de propósito e de direção. O que gera comodismo. Eles não tinham mais um propósito como nação; para eles, o presente e o futuro eram a mesma coisa, porque no exílio não se sonha. Quando perdemos os sonhos, perdemos a esperança e o propósito de Deus para nós.
Atitudes daqueles que têm seus sonhos restaurados.
Mesmo que os nossos sonhos sejam roubados, destruídos, frustrados, ainda assim é possível que eles sejam restaurados. A Bíblia relata a história de uma mulher que tinha tudo para ser uma pessoa frustrada, insatisfeita, acomodada. Sua condição de vida era parecida com a do povo de Judá no exílio; não havia mais esperança, mas ela resolveu sonhar. Essa mulher sofria de hemorragia, e quando ouviu falar de Jesus, o sonho de ser curada voltou a bater dentro dela. Mas, a cura não foi automática. Ela escolheu ter atitudes diante daquela situação, a ficar parada e passiva. As atitudes dessa mulher são as mesmas que todos aqueles que querem ter seus sonhos restaurados precisam ter. Ela decidiu arriscar[1]. Ela poderia se conformar com aquela realidade irreversível, do ponto de vista humano; porém, decidiu crer. Para ter os sonhos restaurados, é preciso que haja a decisão de sonhar novamente, mesmo sob o risco de novo fracasso. Aquela mulher havia esperado a cura pelos médicos, mas ainda não havia depositado a sua esperança em Jesus – o que faria toda a diferença.
Ø  Decisão. Decisão fala de uma atitude de desejar ardentemente a realização do sonho. Muitos homens que escreveram a História da Igreja tiveram esse espírito e, por causa deles, hoje nós existimos, em Cristo.
Ø  Determinação. É uma decisão de ir até o fim. Alguns decidem, mas poucos perseveram até o fim. Há um tempo para se plantar, um tempo de chorar. Às vezes, os sonhos nos fazem chorar, porque parecem tão distantes de nós. A Bíblia diz que: "... quem vai andando e chorando, voltará com alegria trazendo os frutos" (Sl 126). Certamente, o caminho daquela mulher não foi fácil para ela, mas, a cada passo, por mais difícil que fosse, ela ganhava mais força, por saber que a concretização do sonho estava mais próxima.
Ø  Fé. Em terceiro lugar, ela com toda confiança tocou no Senhor  e se apossou da bênção. Seu sonho se realizou, porque ela tocou com fé no único que podia torná-lo realidade. Quando os nossos sonhos se encontram com os sonhos de Deus, Ele se compromete a realizá-los por nós.
Pode ser que uma dessas histórias seja também a sua experiência. Com qual delas você se identifica? Hoje você pode mudar o rumo da sua história de vida, mas tenha certeza de uma coisa: tudo começa com um sonho. Não permita que outros roubem os seus sonhos e muito menos a sua capacidade de sonhar. Sonhe com as promessas de Deus! Sonhe com o impossível! Sonhe grande! Não tenha medo de sonhar.
Deus não é apenas um sonhador. Ele é também um restaurador de sonhos e é poderoso para realizá-los por você. Todo final de ano fala-se muito em sonhos e novos propósitos, faz-se planos, mas o que se tem feito durante todos os dias que compõe o ano? Onde foram depositados os sonhos?
Nós somos o povo das promessas firmadas no Deus imutável. Ele espera que sonhemos com elas. Se, como Igreja, desejamos um avivamento, precisamos sonhar com ele e deixar que isso seja primeiro gerado dentro de nós.
E o nosso Deus promete cumprir em nós, e através de nós, infinitamente mais do que tudo o que sonhamos. "Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha! Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de júbilo" (Sl 126). Esse é o nosso Deus!

Igreja Presbiteriana Renovada
Rua Adão Schmidt, 98 – Barreiros
São José - SC


[1] Pôr-se em risco ou perigo; expor-se ao que é bom ou mau; aventurar.

sábado, 9 de outubro de 2010

Corgem para ser diferente parte 2

Corgem para ser diferente parte 1

Hernandes Dias Lopes - É Possível um Crente Fiel Viver sem Orar? [03/03]

Hernandes Dias Lopes - É Possível um Crente Fiel Viver sem Orar? [02/03]

Hernandes Dias Lopes - É Possível um Crente Fiel Viver sem Orar? [01/03]

Pregação Chocante (Paul Washer)

Paul Washer - A Doutrina Esquecida

O Que é Glorificar a Deus? - Thomas Watson

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Malignidade Do Pecado - Richard Baxter

A Malignidade Do Pecado - Richard Baxter

O salário do pecado é a morte. Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. O pecado escraviza, cega, mata, condena ao inferno. Clique no título ou no link e ouça uma mensagem maravilhosa.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os Mistérios da Cabala | Artigos | Beth-Shalom

O misticismo – a busca da verdade suprema através de rituais misteriosos e experiências subjetivas – há séculos exerce fascínio sobre a humanidade. Sob a alegação de proporcionar uma compreensão mais profunda dos segredos complexos e enigmáticos do Universo, o misticismo promete aos interessados a sua inclusão num grupo de elite, seduz ao oferecer garantias de elucidar o sentido da vida e fascina com a promessa de levar a pessoa a uma relação mais íntima com Deus. Clique no link e leia... Os Mistérios da Cabala | Artigos | Beth-Shalom

"Happy Halloween!"? | Mensagens | Chamada

Será que Halloween é realmente uma festa feliz ("happy")? Ou será que há ocultismo da pesada nas suas origens? Será que essa festa envolve celebrações fúnebres, consultas aos mortos, louvor à "divindade" da morte e negociatas com entidades do mundo tenebroso? Será que é um evento tão ingênuo como se diz?
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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ministração Aos Discípulos

CONSTRUTORES DE PONTES OU DE MUROS
2 Co 5:17-20
Devemos ser construtores de pontes, não fazedores de muros ou cavadores de abismos. Somos ministros da reconciliação, não promotores de contendas. Somos pacificadores, não geradores de intrigas. O ministério da igreja é de aproximação das pessoas e não de afastamento delas. Somos um só corpo e membros uns dos outros. Quando um membro do corpo sofre, todos sofrem com ele; quando um membro é promovido, todos se regozijam com ele. Para isso, precisamos tomar algumas medidas.
1.     RECONHECER QUE SOMOS FALHOS E ERRAMOS UNS COM OS OUTROS.
Não somos uma comunidade de pessoas perfeitas. Nós ainda estamos sujeitos a falhas e tropeçamos em muitas coisas. Isso obviamente não nos dá o direito de errarmos intencionalmente. A vida cristã não nos dá uma imunidade para pecar. Precisamos ser vigilantes para não sermos pedra de tropeço para os nossos irmãos. Porém, o fato de errarmos uns com os outros não anula o fato de que somos uma só família e um só rebanho. O apóstolo Paulo admite que na igreja há momentos em que temos queixa uns dos outros.
2.     RECONHECER QUE O CAMINHO DO ARREPENDIMENTO E DO PERDÃO É UMA ÚNICA FORMA DE CONSTRUIR PONTES.
Um cristão demonstra sua maturidade espiritual quando reconhece seu erro e tem disposição de pedir perdão. Não há comunidade saudável sem o exercício do perdão. Somos a comunidade dos perdoados e dos perdoadores. Quem não perdoa não pode orar, não pode ofertar, não pode ser perdoado. Quem não perdoa adoece emocional e fisicamente. A Bíblia diz que precisamos perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou. Esse perdão deve ser imediato, pleno e definitivo. O perdão sara as feridas, restaura os relacionamentos, produz comunhão e glorifica a Deus. Ferir uns aos outros ou guardar mágoas produz doença emocional e desavença relacional. É tempo de construirmos pontes em vez de cavarmos abismos em nossos relacionamentos dentro da nossa família e da igreja.
3.     RECONHECER QUE DEUS NOS CHAMOU PARA SERMOS MINISTROS DA RECONCILIAÇÃO.
Nós fomos chamados para pregarmos a reconciliação do homem com Deus e do homem com o próximo. Nós fomos vocacionados para construirmos pontes em vez de cavarmos abismos. Os filhos do Reino são pacificadores e os pacificadores são chamados filhos de Deus. A Bíblia diz que o amor cobre multidão de pecados. Quem ama busca a reconciliação.
4.     RECONHECER QUE NENHUMA VITÓRIA TEM GOSTO AGRADÁVEL SE A COMUNHÃO FRATERNAL É QUEBRADA.
A única vitória que glorifica o nome de Cristo é a decisão de restaurar o que foi quebrado, de aproximar o que foi afastado. Paulo diz que no depender de nós, devemos ter paz com todos os homens. Ainda diz que se preciso for, devemos sofrer o dano para construir as pontes da reconciliação. A Palavra de Deus diz que devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo. Ele não revidou ultraje com ultraje. Ele rogou ao Pai que perdoasse seus algozes e até mesmo atenuou-lhes a culpa, dizendo que eles não sabiam o que estavam fazendo. A Bíblia inteira é um apelo à reconciliação com Deus e a reconciliação fraternal. O apóstolo Paulo chega a afirmar que se não houver perdão dentro da igreja, Satanás leva vantagem sobre nós. Que Deus nos ajude a amar uns aos outros, a dar a nossa vida uns pelos outros, a perdoar uns aos outros como Deus em Cristo nos perdoou e a construirmos pontes em vez de muros.
Conclusão: Shakespeare afirmou: “se você está se sentindo só é porque em vez de pontes, construiu muralhas entre você e os outros”. Charles Brown Jr. disse: “Só o amor constrói pontes indestrutíveis”. O apóstolo Paulo falou: “A ciência incha, mas o amor edifica” (1 Co 8:1). O salmista declarou: “bom e suave é que os irmãos vivam em união” (Sl 133:1). O apóstolo João também disse algo importante: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo” (1 Jo 1:7).